População EXIGE da Câmara e Prefeitura, resgate da Praça Venâcio Neiva, em Cabedelo


Moradores das ruas adjacentes da Praça Venâncio Neiva, localizada em frente da Câmara Municipal de Cabedelo, procuraram a redação do Soltando O Verbo para reforçar denúncia de abandono de patrimônio público por parte da Prefeitura Municipal de Cabedelo.
Segundo alguns moradores que não quiseram se identificar, a Praça Venâncio Neiva está servindo para ponto de tráfico de drogas, motel e hotel público além de local onde ocorre todas as formas de atos não convencionais à sociedade sem que ninguém tome nenhuma providência. “O pior, é que tudo acontece no meio da rua, na frente de todo mundo. Ninguém não consegue mais caminhar na praça, levar os filhos pra brincar e ainda não temos mais gozar do privilégio de sentar na porta das nossas casas, e tudo na frente da Câmara municipal e na porta da Secretaria de Infra-instrutora e niguem faz nada”, disse uma moradora.
A denúncia foi feita pelo jornalista Wellington Costa há três anos e até esta data nada foi feito. Veja a denuncia do jornalista.

 Uso de álcool e drogas em praça pública causa medo a moradores.
 Os moradores ao procurarem a reportagem para denunciar que não podem mais levarem os filhos para passearem na praça por temerem receber agressões ou serem roubados.
A praça, que deveria ser de uso coletivo, virou zona restrita, sem querer fazer trocadilhos. É que, segundo os moradores que temem serem identificados, é comum presenciarem cenas de carícias entre homossexuais, homens e mulheres ingerindo bebidas alcoólicas e praticando atos não convencionais e o pior, no meio de crianças e adolescentes.
Somam-se a isso, cenas de prostituição, sexo explícito, roubos e agressões, inclusive com facas e paus. “Tememos que o pior aconteça a qualquer momento, estamos sem ter mais a quem recorrer. Nossos filhos não podem mais ficarem na janela nem tão pouco em frente de casa e ainda por cima presenciam tudo isso sem que ninguém tome nenhuma providência”, desabafou um morador.
 “Antes, em baixo da caixa d’água, funcionava um posto da Guarda Municipal, o que intimidava um pouco, porém, depois que saíram, a situação piorou. A praça vem sendo depredada sem que ninguém tome providência, afinal, para que pagamos os salários dos Guardas Municipais? Não é para proteger o patrimônio público? Alguém terá que nos responder a essa pergunta”, desabafou indignada uma moradora.  “Cuidar do patrimônio público é zelar pelo município”. É assim que deve ser definido o dever dos cidadãos e da administração pública em relação ao zelo pelas praças e espaços de lazer. Mas parece que, embora a frase seja politicamente correta, o que acontece em nosso município é o inverso. Andando pela cidade podemos ver que a maioria das praças está suja, com muito lixo, plantas sem cuidados, bancos cobertos por terra, praças e ruas com pouca ou sem iluminação.
As praças que servem para o lazer e a prática de esportes estão se tornando – ou já se tornaram – locais ermos e propícios para atos ilícitos. “Infelizmente não podemos contar com espaços públicos e o pouco existe está muito mal cuidado e conseqüentemente não aproveitado pela população e visitantes”, argumenta o morador José Ribeiro Marinho. “Não nos resta muita opção de lazer, as praças sujas, mal iluminadas sem segurança pública, canteiros sem cuidados de jardinagem, praças sem banheiro público; são o retrato das nossas áreas de lazer. Como vamos desenvolver o turismo se não existem espaços públicos adequados nem para o pessoal de casa?” – questiona. O morador ainda citou que a Praça Padre Cícero, localizada na Rua Juarez Távora, que foi tomada de assalto para a CAGEPA.
 Os moradores mais esclarecidos estão organizando um dossiê com abaixo assinados e registro fotográfico para levarem ao conhecimento do Ministério Público. Agora, só resta esperar do Ministério Público, porque a prefeitura já deixou claro que não tem interesse em fazer nada pelos moradores.

Uma sessão especial da Câmara Municipal, finalmente, debateu o assunto na noite desta quinta, 19, mas, segundo informações de uma liderança comunitária do Renascer e que não quis se identificar, o assunto não preocupou os parlamentares e apenas quatro dos dez vereadores, compareceram para debater o assunto.
A iniciativa da sessão foi dos vereadores Wellington Brito (PSB) e Fábio de Oliveira (Fabinho) – PSB. A Sessão Especial com o objetivo de discutir soluções para acabar com a violência recorrente no entorno do Mercado Público Municipal e na Praça Venâncio Neiva, contou ainda com as presenças de Tercio Dornelas e Luizinho apenas. Que pena.
O Professor e agente cultural Tadeu Patrício comentou o assunto: “A população que durante essas últimas décadas não quis exercer o seu DIREITO de CIDADANIA, fica difícil, agora, exigir algum direito da câmara municipal e da prefeitura. Embora, acredito que a esperança seja a última que morra, mas nesse caso é preciso muita fé mesmo. Não dar mais para suportar certas hipocrisias daqueles que venderam o seu voto a vereadores e a prefeitos. Essa gente deve padecer do erro cometido e com isso toda uma cidade. Só espero que estes abram bem os olhos e vejam a verdade! Que limpem bem os ouvidos e escutem aqueles que têm algo a dizer. Que não abram a boca para pedir aquilo que já venderam antecipadamente – o voto é tão sublime quanto a participar nas decisões do orçamento do município, quanto acompanhar as licitações no setor de competência da edilidade, isso são direitos garantidos pela nossa constituição e que a sociedade se omite em sua participação”. Disparou Tadeu.
Fonte: Soltando o verbo
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