Última Postagem:
Oposições de Cabedelo se reúnem para unificar discurso e construir estratégias contra o que chamam de “desmandos de Leto”
Eudes, Fernando
Sobrinho, Marcos Patricio, Welington Brito, Zé Régis, oito ex-vereadores e sete
partidos, estiveram presentes na reunião.
Afirmando
ser oposição ao governo Leto Viana, reuniram-se na última quarta-feira (25/03),
representantes de vários partidos (PDT, PSB, PSL, PSC, PNB, PSOL e PCdoB), sete
ex-vereadores da cidade (Beninha, Brito, Ciso, Danilo Figueiredo, Fernando
Macedo, Lula Moreira e Roberto de Melo), os atuais vereadores (Eudes e Fernando
Sobrinhos), lideranças políticas, sociais, culturais, sindicais e comunitárias (Marcos
Patricio, Wellington Brito, Zé Régis, Betinho Miranda, Igoberg, Ricardo Tabosa,
Aguinaldo Silva, Binha, Flaudemes Macedo, o advogado Luizito, o secretário
estadual da pesca, Sales Dantas, entre outros) com objetivos de unificar o
discurso e criarem estratégias de enfrentamento ao que chamam de “desmandos de
Leto”.
Segundo
os articuladores da reunião (Manoel Neto, Joely, Iron e Milton Calá) a idéia é
organizar o Movimento das Oposições Municipal em Cabedelo, constituir a
unidade, formar grupos de trabalhos – GT, instituir o Núcleo de Gestão
política, jornalístico e de redes sociais.
Em
nome do grupo, as lideranças deixaram de lado as divergências e prometem
caminharem juntas até a eleição de 2016. Uma pesquisa será feita no final de
2015, para encontrar o melhor nome do grupo para enfrentar Leto nas urnas.
Para
Manoel Fernandes, um dos articuladores da reunião, os objetivos desse primeiro
encontro foram alcançados. Desprendimento é a palavra que define o grupo. E
essa ação planejada estrategicamente, discutida e encaminhada coletivamente, reforça
a oposição e a projeta para o próximo pleito. O grupo se encontrará nos
próximos 15 dias para montar sua agenda de atividades (Click e ouça a entrevista com Manoel Fernandes).
O
secretário executivo estadual da pesca, Sales Dantas, representando o PSB
estadual, esteve na reunião e viu algo positivo na mesma, viu uma oposição
querendo se articular para de forma unificada, reproduzir um sentimento de
mudanças em Cabedelo (click e ouça o que disse o secretário Sales Dantas).
Texto/foto/reportagem:
Aguinaldo Silva.
Servidores da educação de Cabedelo continuam em greve, acusam o prefeito de encerrar as negociações e afirmam que termo do MP é retrocesso.
Na
última Terça-feira (24/03), após reunião e assinatura de um Termo de Audiência (TA) no Ministério Público , os servidores da
saúde se reuniram em assembléia e decidiram encerrar o movimento grevista .
Ouvido
pela reportagem do Cabedelo na Rede, o sindicalista Sandro do SINDCAB, informou
que a greve dos servidores da saúde e da educação de Cabedelo, teria sido
encerrada por enxergarem avanços nas negociações com a prefeitura no MP e que,
a assembléia dos professores, marcada para aquela tarde, apenas ratificaria as
decisões já tomadas pelos servidores da saúde (Clique aqui e ouça o que disse Sandro).
A
informação foi reformada pelo também sindicalista Manoel Vieira. Segundo ele,
os professores não viram avanços nas negociações e decidiram continuar em greve
até que o prefeito sinaliza com algo concreto.
Segundo
Manoel, o prefeito virou as costas para a educação e não quer mais conversar
com o movimento grevista. “Ele quer nos
vencer pelo cansaço e é ruim quando o gestor toma essa atitude, pois se trata
de crianças que estão fora da sala de aula. Quando o prefeito vira as costas
para um movimento legítimo como o nosso, vira também para a educação” afirmou.
Para
o sindicalista não houve acordo no MP, o que aconteceu foi a assinatura de um
Termo de Audiência, onde o gestor se compromete com algumas coisas e outras
não. “No geral, o termo assinado no MP
representa um retrocesso! Com isso, alguns pontos onde já tínhamos avançado
retrocederam e a categoria decidiu pela manutenção da greve, por tempo
indeterminado”, informou ele.
“Querem
nos vencer pelo cansaço e pelo cansaço não vão nos vencer, porque não estamos fazendo
um movimento irresponsável. Queremos sim voltar a trabalhar! Porem, com algo
construído como resultado da greve! Afirmou.
Os
grevistas estão visitando as escolas nas comunidades em busca do apoio da
população e já agendaram uma nova assembléia para a próxima terça-feira
(31/03), as 09:00hs, onde farão nova avaliação.
“Só
quem acaba com a greve é a assembléia, mediante os avanços das negociações e no
momento o diálogo foi interrompido pelo prefeito, nem negociar eles querem mais!”
Protestou (Clique aqui e ouça o que disse o sindicalista Manoel Vieira).
A
reportagem procurou ouvir a secretária municipal de educação, mas foi informado
que a mesma encontrava em reunião com o prefeito e não poderia atender a equipe
e nem nos ligou ate o fechamento da matéria.
Texto e
reportagem: Aguinaldo Silva
Fotos: Moiseis.
Após audiência no MP Sindicato e Prefeitura de Cabedelo chegam a um acordo e servidores da educação e saúde encerram a greve
Após uma audiência realizada na sede do
Ministério Publico na tarde desta segunda-feira (23/03), foi firmado um acordo
e assinado um termo de audiência, entre a prefeitura de Cabedelo e o SINDCAB,
representante das categorias em greve, para o encerramento do movimento e a
volta ao trabalho, dos servidores da educação e saúde do município.
Na manha desta terça-feira (24),
reunidos no Cabedelo Clube, as duas categorias foram informadas dos termos do
acordo firmado no MP e decidiram pala paralisação do movimento grevista.
Os servidores da educação e saúde de
Cabedelo, em greve desde o último dia 06 do corrente mês, voltam as suas
atividades normais nesta quarta-feira (24/03) e aguardam o cumprimento do
acordo firmado pelo sindicato da categoria e a prefeitura, no Ministério
Publico.
Os servidores reivindicavam entre outras
coisas, a efetivação dos PCCRs e a equiparação com o piso nacional na
conformidade da lei aprovada e retroativo a 1º de janeiro.
Clique aqui e ouça a entrevista de
Sandro do SINDICAB ao reporte Aguinaldo Silva para o Cabedelo na Rede.
Texto:
Aguinaldo Silva
Fotos:
Arquivo dos servidores.
Prefeitura de Cabedelo anuncia obra de urbanização e paisagismo na entrada do bairro de Camalaú
A Prefeitura Municipal de Cabedelo, anunciou
que está iniciando
as obras de urbanização e
paisagismo no trecho que ladeia a Avenida Pastor José Alves de Oliveira
(BR 230), entre as entradas das ruas
São Sebastião (em frente ao Centro Integrado Imaculada Conceição) e Juarez
Távora (nas proximidades da Praça Padre Cícero), no bairro de Camalaú.
Segundo Secom-Cabedelo,
o projeto foi apresentado à
comunidade através de imagens ilustrativas, e vai ser composto de áreas de
passeio público, ciclovia, abrigos de passageiros padronizados e espaços verdes
e de convivência múltipla.
Para a gestão municipal, revitalizar locais da cidade e melhorar o espaço urbano tem sido uma das suas preocupações. “Queremos oferecer o melhor para nossa população.
Este espaço tem o objetivo de deixar nossa cidade ainda mais bonita com o paisagismo,
mas também permitir a mobilidade e a prática
esportiva do povo de Cabedelo”, resumiu o prefeito Leto Viana.
Segundo o secretário Municipal de Habitação, Rodrigo
Martinez, responsável pela equipe de projetos da Prefeitura, a obra faz parte
da primeira etapa do calendário de ações urbanísticas do Município.
Já Fabinho Oliveira, responsável pelo setor operacional
de obras da Secretaria de Infraestrutura, a obra será um modelo de urbanização
que a atual gestão planeja para executar em diversas áreas do Município.
"Essa obra certamente vai oferecer uma melhor qualidade de vida aos que
desfrutam daquele espaço. Convém salientar que, além da mão de obra ser
totalmente formada pelos moradores locais, os materiais utilizados são de blocos
intertravados, que ajudam na drenagem de águas pluviais e podem ser removidos
sem quaisquer prejuízos para a Prefeitura", ressaltou.
Prazo de execução - A Prefeitura já iniciou a preparação do terreno, assim como a
limpeza das galerias e que nos próximos dias serão retirados os entulhos,
materiais e veículos que são abandonados nas vias públicas sem autorização do
Município. E em seguida, a Seinfra dará início às obras que terão um prazo de
90 dias para conclusão.
Edição
de texto: Aguinaldo Silva
Texto,
Informações e Foto: Secom Cabedelo
Secretário Sales Dantas diz que Terminal Pesqueiro de Cabedelo-PB é um elefante branco.
O Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo
(TPP), na Grande João Pessoa, está sendo subutilizado e se trata de um elefante
branco. Pelo menos essa é a opinião do secretário executivo do Desenvolvimento
da Agropecuária e da Pesca da Paraíba, Sales Dantas. Para ele, o equipamento
que foi construído e inaugurado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura nunca
funcionou efetivamente.
“Não é competência do Ministério da
Pesca gerenciar esse tipo de atividade. Esse órgão não tem vocação mercantil.
Nós identificados que o ideal seria que ele fosse administrado por uma
cooperativa de mercado, pelo Governo do Estado ou pela Conab [Companhia
Nacional de Abastecimento], que tem em sua constituição uma vocação
empresaria”, aconselhou Dantas.
Parado
há três anos, o polo pesqueiro da PB deixa de faturar R$ 150 milhões.
Inaugurado em 2010, o terminal, com 10
mil metros quadrados, recebeu mais de R$ 11 milhões em investimentos em
parceria entre a União e o Governo do Estado. Atualmente, o TTP está em
processo de reforma e adequação em manutenção de aparelhos. O investimento da
reforma feito em 2013 foi de 3,2 milhões, segundo o superintendente federal da
Pesca e Aquicultura na Paraíba, Jerônimo Júnior.
O presidente da Federação dos Pescadores
da Paraíba, Zélio da Silva Nascimento, também acha que o TTP não teve muita
utilidade para os pescadores. “A intenção de quem adquiriu foi muito boa, mas
até aqui não funcionou ainda. Recentemente, a fábrica de gelo estava
funcionando, vendendo por um preço bom, mas a Vigilância Sanitária fechou e
começou a reforma. Mas ela tem câmeras frigoríficas muito boas, seria muito
prático para o pescador”, relatou.
Sales Dantas explicou que, no local, o
pescador teria todo o apoio necessário, desde a compra do gelo a um preço mais
baixo até o beneficiamento do peixe. Dentro da estrutura do TTP também seria
comercializado o diesel subsidiado. “Estamos tentando com o Ministério da Pesca
que esse equipamento possa ser um grande viabilizador da pesca marítima na
Paraíba. Hoje posso dizer que ele está funcionando com 10% da capacidade.
Considero um equipamento de grande importâancia para a pesca oceânica, mas,
infelizmente, para mim é um elefante branco”, declarou.
Jerônimo Junior, que foi nomeado na
semana passada como superintendente federal da Pesca e Aquicultura na Paraíba,
informou que ainda está recebendo o ministério, mas adiantou que algumas
adequações já estão sendo feitas no local. Sobre ceder a administração do
Terminal Pesqueiro a outro órgão ou empresa, ele comunicou que a solicitação já
foi repassada para o ministro, em Brasília, e está aguardando um retorno. O G1
buscou um posicionamento do Ministério da Pesca, mas a solicitação não foi
atendida até o fechamento desta reportagem.
Fonte
e Foto: G1-Paraíba
Aras Quatro Patas incentiva o hipismo e a equoterapia em plena orla marítima de Cabedelo
Convidado pelo vereador Júnior Datele, o
Cabedelo na rede foi conhecer a Escola de Equitação Quatro Patas que funciona na
Avenida Vitorino, s/n, Ponta de Campina em Cabedelo (em frente ao Lovina). O
Aras Quatro Patas (como é chamado) desenvolve um belíssimo trabalho no
incentivo do hipismo e da equoterapia com crianças, jovens e adultos, em plena
área nobre da orla marítima de Cabedelo.
Segundo Linda Cavalcante, instrutora e
uma das sócias da Escola de Equitação quatro Patas, um dos melhores
investimentos que os pais fazem para a saúde de seus filhos, é incentivá-los a
praticar atividades físicas desde os primeiros anos de vida. As crianças devem
ser introduzidas ao esporte de forma prazerosa, o objetivo nessa fase é criar o
gosto pela atividade sem a preocupação obsessiva com a performance, o que importa
é a atividade tornar-se divertida.
Algumas crianças estão descobrindo o
prazer do esporte através da Equitação recreativa realizada na Escola de
Equitação Quatro Patas, crianças a partir de dois anos são estimuladas por meio
de atividades lúdicas e introduzidas no esporte eqüestre que visa o
enriquecimento do sistema psicomotor global das crianças, que nessa fase tem um
desenvolvimento intenso devido à plasticidade do sistema nervoso, obtendo um
desenvolvimento biopsicossocial.
Especialistas em atividades ao ar livre
apontam que o passeio a cavalo proporciona uma gama de sensações sonoras,
táteis e visuais. Por isso, é importante incentivar famílias a fazer algum
esporte com seus filhos que não são motorizados e buscar a aproximação com a
natureza diretamente.
“À partir dos seis anos é quando a
criança tem o entendimento e a capacidade de resposta aos estímulos e comandos, iniciando assim no esporte propriamente
dito. Através das aulas, as crianças aprendem o básico de montaria, e com o
passar do tempo, podem direcionar seu interesse para uma modalidade em
específica”. Afirma Linda Carvalho.
Estudos do Ministério do Meio Ambiente
indicam: ambiente natural para caminhadas, ciclismo e equitação como
experiências sustentáveis. Praticar atividade física é uma necessidade do ser
humano para desenvolvimento físico e psicológico e manutenção de uma boa saúde.
Os movimentos trabalham toda a
musculatura do corpo, além de resultar na correção postural;
dominar um animal tão grande e forte
traz autoconfiança e autoestima elevada, ajudando a superar os desafios da
vida;
combate a ansiedade e a depressão;
crianças e adolescentes hiperativos tem
a oportunidade de descarregar a energia extra, tornando-se mais tranquilos;
desenvolve a agilidade, coordenação
motora, equilíbrio e percepção;
desenvolve os cinco sentidos: a audição
devido ao som das patas, o tátil por conta do pêlo e o corpo do cavalo, que tem
dois graus a mais que o nosso, além do olfato e a visão.
Obs: vale salientar a importância do
acompanhamento de um profissional capacitado, cavalos adequados além de um
ambiente seguro.
Na foto: a aluna Sofia iniciando na
prática da Equitação Recreativa e Shayene (égua) na Escola de Equitação Quatro
Patas que fica localizado na AV.
VITORINO, SN, PONTA DE CAMPINA – CABEDELO /PB (EM FRENTE AO LOVINA)
CONTATO:
(083) 8790 6940/ 8837 4352
Edição
de Texto: Aguinaldo Silva
Texto
e informações: Linda Cavalcanti: Educadora Física e Instrutora de Equitação.
TCE-PB aplica multa de R$ 6.068,43 ao chefe do executivo da Prefeitura de Cabedelo por falta de transparência nos atos da gestão
De acordo com a reportagem do Jornal Correio da
Paraíba desse domingo (22), publicada na página A6, a maior motivação para que o
TCE-PB aplicasse multa de R$ 6.068,43 ao prefeito Leto Viana, foi a falta de transparência
nos atos da gestão.
O gestor punido tem de 30 à 60 dias para
recolhimento voluntário do valor da multa ou sofrerá um processo de cobrança
executiva. Essa multa poderá ter ainda uma repercussão negativa quando da
análise da prestação de contas anual do prefeito, onde essa irregularidade
deverá ter sido sanada, sob pena de reprovação de suas contas.
Segundo o TCE-PB, a base legal para a aplicação da
multa está na fiscalização que são feitas para atendimento do que determina as
Leis 131/2009 (Lei de transparência) e a 12.527/2011 (acesso à informação). O
prefeito tem até o fim do mês para sanar
as irregularidades apontadas, visto que,
poderá ser novamente multado, caso não o faça.
O FOCCO (Fórum Paraibano de Combate a Corrupção)
está de olho nos gestores paraibanos que vem descumprindo as leis de
transparência e de acesso à informação. Para os técnicos do FOCCO, a falta de
divulgação e da transparência nas ações governamentais, são os primeiros
indícios de que existem problemas na gestão, já que eles não desejam expor seus
atos e dar o conhecimento a população do município como deveriam.
Entidades representativas da sociedade cabedelense também
reclamam da transparência no legislativo municipal de Cabedelo. Elas denunciam
que o maior veículo de divulgação daquele poder, o site www.camaradecabedelo.gob.br foi
atualizado em novembro de2013 e há mais de três meses está sendo reformado. Uma
denuncia deve ser encaminhada pela Rede de ONGs de Cabedelo, para que o
tribunal analise, também, a transparência da casa legislativa da cidade.
Para a oposição, que em Cabedelo é integrada por
apenas dois dos quinze vereadores, José Eudes e Fernando Sobrinho, “isso é
muito complicado, pois se um gestor não age com transparência o que será de nós
cidadãos para saber se ele está conduzindo nosso município com o zelo e o
cuidado necessário e inerente as práticas da boa gestão pública? Esse é o
questionamento que fica ao longo desse período que o referido vice-prefeito
está no cargo de prefeito”. Enfatiza o vereador Fernando Sobrinho em publicação
nas redes sociais.
Fernando ressalta que a falta de transparência é
prejudicial ao município. “Se ele não cumpre princípios básicos da
administração pública, como irá administrar bem nossa cidade? Com isso,
Cabedelo continua a sofrer com tantos problemas, descasos, muitos indícios de
irregularidades e problemas, que tentam encobrir”. Afirmou.
Fonte:
Jornal Correio da Paraíba, dia 22/03/2015, pág. A6.
Movimentos Sociais de Cabedelo também saem em defesa do vereador Eudes e condena a violência denunciada pela oposição.
Ele afirma que não somente foi agredido o vereador
Eudes, mas, a população de Cabedelo. Ele sugeriu que o prefeito peça a renuncia
em respeito à população. Clique eouça o que disse Bergson do MDC.
Jaêmio Carneiro, representante da Rede de ONGs de
Cabedelo e porta voz da articulação SOS Cabedelo, disse que agressão a um
vereador é inadmissível em qualquer democracia, lamenta os fatos ocorridos e
diz que as entidades da rede criaram uma comissão para acompanhar todo
processo. Clique e ouça o que disseJaêmio da Rede de ONGs.
Representando o Movimento Nacional de Luta por
Moradia – MNLM, Manoel Fernandes Neto, lamentou a agressão do prefeito ao
vereador, disse que o atual gestor prioriza outros interesses e não os dos
cidadãos.
Ele aproveitou para criticar a política de
habitação desenvolvida em Cabedelo. “O Brasil começa a re-fundar seu processo
democrático, justamente para absorver a participação popular. Em Cabedelo este
processo está parado, não se busca esta participação popular na criação das
políticas públicas. Clique e ouça oque disse Manoel Fernandes do MNLM.
Manoel Vieira, Diretor do SINDCAB (Sindicato dos
Servidores de Cabedelo), ver esse episódio com preocupação. Disse que o
prefeito esta na contramão, pois enquanto os professores ensinam a não
violência, o gestor maior da cidade, dar esse péssimo exemplo a juventude e a sociedade.
Para ele, nada justifica a violência e um administrador público deve ter
equilíbrio para resolver os problemas com um mínimo de diálogo e civilidade.
Ele aproveitou para falar sobre a paralisação e as
reivindicações dos servidores. Para Manoel, o projeto de Lei Complementar
001/2015, aprovado na casa recentemente, não contempla as reivindicações dos
servidores e nem foi discutido com a categoria. Clique e ouça o que disse Manoel Vieira do SINDCAB.
Texto e
reportagem: Aguinaldo Silva
Fotos: Elias
Martins/InternetDilma telefona para Ricardo Coutinho e confirma encontro com os governadores do Nordeste
Os
governadores do Nordeste vão levar à presidente Dilma Rousseff na próxima
quarta-feira (25), às 16h, no Palácio do Planalto, as reivindicações
prioritárias da região aprovadas durante o último Fórum de Governadores,
realizado em João Pessoa, em dezembro do ano passado. A confirmação da
audiência foi dada por telefone, na noite dessa quinta-feira (19), pela
presidenta Dilma Rousseff ao governador Ricardo Coutinho, articulador do encontro,
que está convocando os demais governadores da região.
O governador Ricardo Coutinho destacou que os
governadores esperam nesta audiência obterem algumas respostas da “Carta de
João Pessoa”, que pontuou as prioridades nas áreas de saúde, educação, recursos
hídricos, saneamento e financiamentos para os estados com capacidade de
endividamento.
Dentre as reivindicações comuns entre os
governadores estão as emergências com instalação de poços e retorno dos carros
pipas para os municípios, uma linha de financiamento para os estados
nordestinos com capacidade de endividamento, a desoneração do Cofins
(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre as empresas
públicas de saneamento básico e a liberação de mais recursos para a saúde e
segurança pública.
“Em 1988, a União entrava com 85% do financiamento
da saúde e em 2012 caiu para apenas 45%, prejudicando Estados e municípios. É
preciso restabelecer o equilíbrio”, observou o governador Ricardo Coutinho.
Da Redação
Foto:
Internet
Documentos provam que Aécio, Alckmin, Serra e FHC receberam R$39,9 milhões na Lava Jato
Documentos obtidos com exclusividade pelo Portal mostra envolvimento dos tucanos Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique no esquema de Furnas (Lava - Jato)
Quem pensa que o mensalão do PSDB é o único esquema de corrupção do partido que está impune, se engana. A sigla está envolvida em pelo menos outro escândalo de desvio de recursos que não foi julgado até agora, apesar de a Polícia Federal ter atestado a autenticidade do documento-chave para a denúncia.
O mensalão tucano, recorde-se, ajudou a financiar a campanha de 1998, quando Fernando Henrique Cardoso se reelegeu ao Planalto e Eduardo Azeredo, do PSDB, foi derrotado na disputa pelo governo de Minas Gerais por Itamar Franco.
Nas eleições de 2002, os tucanos promoveram outra forma de arrecadação de recursos para financiar suas campanhas e as de seus aliados. O esquema previa o repasse de dinheiro por meio de licitações superfaturadas da empresa Furnas Centrais Elétricas S.A.
Na ocasião, Aécio Neves era candidato a governador de Minas, Geraldo Alckmin concorria em São Paulo – ambos foram eleitos – e José Serra disputava com Lula o Planalto.
A chamada Lista de Furnas, como ficou conhecida a estratégia de financiamento montada pelos tucanos, rendeu milhões de reais para financiar campanhas. Denúncia da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro classifica o esquema como criminoso.
O delator do mensalão tucano, Nilton Monteiro, que também é o responsável pelo vazamento de informações sobre a lista, informou à procuradora Andréa Bayão Pereira, autora da ação do MPF, que os recursos eram controlados em um fundo (caixa 2).
A Lista de Furnas, documento de cinco páginas assinado por Dimas Fabiano Toledo, à época diretor de Planejamento, Engenharia e Construção de Furnas e operador do esquema, traz os nomes de mais de 150 políticos beneficiários, assim como uma centena de empresas financiadoras. No alto de cada folha se lê a advertência: confidencial.
“Esses recursos eram controlados em um fundo formado com valores obtidos junto às diversas empresas que mantinham contratos com Furnas” afirma Nilton Monteiro em seu depoimento à procuradora. Ele explica que os empresários que queriam atuar em Furnas tinham de contribuir com esse fundo. “Caso contrário não conseguiriam realizar nenhum contrato na empresa estatal.”
O deputado estadual Rogério Correia (PT/MG), primeiro a entregar uma cópia da Lista de Furnas à Polícia Federal, conta como o esquema funcionava. Ele obteve o xerox do documento com o delator do mensalão tucano. “Quando ele me passou a Lista de Furnas, eu tomei um susto”, relata.
O laudo da Polícia Federal atesta que o documento é autêntico. O pedido de perícia foi feito pelo parlamentar. “Na época o Nilton Monteiro, e até hoje provavelmente, não ficou satisfeito comigo. A intenção dele não era entregar [a lista] à Polícia Federal. Ele tinha aquilo para fazer suas negociações com o lado de lá”, afirma ao se referir às tentativas do delator de arrancar vantagens dos ex-aliados tucanos.
Nilton Monteiro, que trabalhou com o empresário Sérgio Naya, ex-deputado federal por Minas Gerais, operava nos bastidores da política do estado e tinha intimidade com figuras importantes do ninho tucano nas Alterosas.
Desvio de milhões de reais
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, então candidato ao cargo, o ex-governador José Serra, que disputava a Presidência da República, e o senador Aécio Neves, à época candidato ao governo de Minas Gerais, foram os principais beneficiários do esquema de corrupção milionário do PSDB.
Pela lista, Alckmin foi quem mais recebeu recursos: R$9,3 milhões, R$3,8 milhões distribuídos no primeiro turno e R$5,5 milhões repassados no segundo. Serra foi beneficiado com R$7 milhões, R$3,5 vieram no 1º turno e o restante no 2º. Aécio aparece como beneficiário de R$5,5 milhões, quantia repassada em uma única parcela. Alckmin e Aécio foram eleitos, Serra perdeu a eleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e o deputado federal José Aníbal (PSDB), que disputavam uma cadeira no Senado pelo Rio e por São Paulo, respectivamente, receberam R$500 mil cada um.
Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas e então candidato ao Senado, recebeu R$550 mil. Já o candidato a outra vaga no Senado por Minas, Zezé Perrella (PSDB/MG), pai do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD/MG), dono da empresa proprietária do helicóptero apreendido pela Polícia Federal, no Espírito Santo, com quase meia tonelada de cocaína, foi beneficiado com R$350 mil.
Ao lado do nome de Zezé Perrella e do montante repassado aparece a informação entre parênteses: autorização de Aécio Neves. Esse é o único caso em toda a lista em que se encontra esse tipo de anotação.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSDB), candidato a deputado federal à época, foi beneficiário de R$250 mil. O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), que também disputava uma cadeira na Câmara dos Deputados, recebeu R$100 mil.
Luiz Antônio Fleury Filho, ex-governador de São Paulo, eleito na época deputado federal pelo PTB, também se beneficiou do mesmo valor. Quantia equivalente foi entregue ao filho do ex-delegado da Polícia Federal Romeu Tuma, o ex-deputado federal Robson Tuma (PTB/SP), assim como ao ex-presidente da Força Sindical e ex-deputado federal Luiz Antônio de Medeiros (PL/SP). Ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB/SP) foram destinados R$50 mil.
Antônio Carlos Pannunzio, eleito em 2012 prefeito de Sorocaba, aparece na lista como recebedor de R$100 mil para sua campanha a deputado federal.
O delator do “mensalão” petista, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB/RJ), também foi beneficiado pelo esquema de corrupção tucano. Recebeu R$75 mil. Valdemar Costa Neto, condenado no “mensalão” petista, recebeu R$250 mil do PSDB por meio do desvio fraudulento de recursos. O capitão do Exército e deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP), crítico dos direitos humanos e árduo defensor da ditadura militar, foi beneficiado com R$50 mil do esquema corrupto desencadeado pelos tucanos. Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, também recebeu R$695 mil, para repassar a comitês e prefeitos do interior do Estado de Minas Gerais.
O deputado Rogério Correia explica que além do laudo da Polícia Federal atestando a veracidade da Lista de Furnas, há também o relatório da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, de janeiro de 2012, que chegou à mesma conclusão por outras vias.
Empreiteiras e bancos
As construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht são algumas das empreiteiras que financiaram o esquema de corrupção do PSDB. O Banco do Brasil, Bank Boston, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Opportunity e Rural são algumas das instituições financeiras que, segundo a lista assinada por Dimas Toledo, injetaram dinheiro no esquema.
A Alstom e a Siemens, envolvidas mais recentemente no esquema de superfaturamento de trens do Metrô e da CPTM comprados pelo governo tucano paulista, são citadas na lista. As agências de publicidade de Marcos Valério, DNA e SMP&B, também contribuíram.
Petrobras, Vale do Rio Doce, CSN, Mitsubishi, Pirelli, Eletropaulo, Gerdau, Mendes Júnior Siderúrgica, General Eletric e Cemig figuram entre a centena de empresas públicas e privadas que aparecem como financiadoras.
Os fundos de previdência privada dos funcionários da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, respectivamente, Petros, Previ e Funcef também são mencionados. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Firjan, foi outra que destinou recursos para o esquema tucano, de acordo com o documento.
O Tribunal de Contas da União analisou contratos de Furnas e detectou direcionamento em favor de determinadas empresas, além de superfaturamento nas licitações.
Uma auditoria da Controladoria Geral da União, realizada em 2006, constatou falhas no processo licitatório de Furnas: fraudes, desperdícios e abusos, além de projetos antieconômicos e inadequados às necessidades da empresa.
Mesmo com todas as evidências, o processo sobre a Lista de Furnas está parado, segundo o deputado Rogério Correia.
O esquema operado por Dimas Toledo o fazia tão poderoso que Aécio Neves, eleito governador de Minas em 2002, negociou com o então presidente Lula a permanência de Toledo na direção de Furnas.
“O que deixou a bancada do PT bastante insatisfeita, porque Dimas Toledo arquitetava tudo contra o PT, especialmente no sul de Minas”, frisa o deputado Correia.
Curiosamente, o filho de Dimas Toledo, Dimas Fabiano Toledo Jr., deputado estadual em Minas, aparece na lista como tendo recebido R$250 mil.
Gênese do “mensalão” petista
A Lista de Furnas revela financiamento “democrático”. Embora organizada por gente ligada ao PSDB, irrigou as campanhas de uma ampla base de políticos, de vários partidos. Em tese, seriam aqueles que dariam sustentação parlamentar a um eventual governo de José Serra, não tivesse o paulista sido derrotado por Lula em 2002.
Apesar da derrota de Serra, Alckmin e Aécio se elegeram governadores, garantindo a influência política dos tucanos em dois estados-chave da federação.
A “democracia” na hora de destinar verbas de campanha, expressa na Lista de Furnas, não era exatamente uma novidade nos esquemas de Minas Gerais.
Em 1998, mais de 30 candidatos do Partido dos Trabalhadores no estado foram beneficiados com recursos do outro esquema do PSDB, o “mensalão tucano” – que a mídia corporativa já chamou de “mensalão mineiro”.
Relatório da Polícia Federal, de 172 páginas, sobre o mensalão do PSDB aponta que os candidatos do PT receberam R$880 mil pelo esquema.
Rogério Correia é contundente na crítica aos colegas de partido. “Pra acertar contas de campanha, receberam recursos de Eduardo Azeredo, já no esquema do mensalão. Isso teria sido negociado via Walfrido dos Mares Guia… Achei isso lamentável. O PT já começava naquela época a ter uma relação com a instituição onde se confundia com as artimanhas que a institucionalidade coloca, com o cretinismo da institucionalidade”, alfineta.
Para Correia, o PT acreditou que a impunidade que existia para o PSDB iria existir também para o partido. “Isso é uma ilusão. A palavra melhor é ilusão de classes… O PT ‘quebrou a cara’ por uma visão errada do ponto de vista ideológico de setores do partido que acham que a luta de classes acabou… Isso é uma ilusão terrível que tem dentro do PT”, fustiga.
Pela semelhança entre o esquema do assim chamado “mensalão tucano” e o que seria revelado mais tarde, envolvendo o PT, Rogério Correia critica a atuação tanto do Supremo Tribunal Federal, quanto do Ministério Público Federal.
As duas instituições, diz o deputado, deram tratamento diferenciado aos partidos envolvidos. Rogério Correia exemplifica com o caso do publicitário Marcos Valério. No “mensalão” petista, foi julgado em Brasília, apesar de não ter mandato e, portanto, foro privilegiado. O julgamento conjunto teria facilitado a apresentação da tese de uma grande conspiração para comprar apoio político no Congresso, possibilitando assim condenar um número maior de réus, inclusive os acusados de liderarem o esquema: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
Já no mensalão tucano o tratamento dispensado a Valério foi muito diferente. O absurdo maior é que, segundo Rogério Correia, Valério trabalhou ao mesmo tempo para os dois partidos.
“Operava para o PSDB em Minas e para o PT nacionalmente. O mesmo esquema de caixa dois era usado pelos dois partidos. Olha o absurdo”, afirma.
A opção ideológica do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público Federal é, na opinião de Rogério Correia, o fator que impediu a apreciação do relatório assinado pelo delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha de Oliveira, que investigou o mensalão tucano.
O relatório oferece, segundo Correia, provas muito mais contundentes de que, no caso do PSDB, houve uso de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais.
O dinheiro saia de estatais mineiras como a empresa de energia Cemig e a de saneamento Copasa.
No “mensalão” petista até hoje se discute se o dinheiro da Visanet, que teria abastecido o esquema, era público ou privado.
Pior que isso foi o tratamento desigual para iguais.
No caso dos tucanos, o processo foi desmembrado. Os políticos que receberam dinheiro do esquema escaparam. Considerou-se que eram beneficiários de caixa dois.
Ficaram para julgamento em Brasília apenas os operadores que tinham foro privilegiado, dentre eles o ex-presidente do PSDB e hoje senador Eduardo Azeredo, que aguarda julgamento.
Também foram denunciados na capital federal o ex-vice governador de Minas e hoje senador, Clésio Andrade, e o ex-ministro do governo Lula Walfrido Mares Guia, que deve ser beneficiado por prescrição por causa da idade.
Rogério Correia refuta a expressão “mensalão”, cunhada por Roberto Jefferson, delator do esquema petista.
Para o deputado mineiro, os dois esquemas envolveram caixa dois para sustentação de campanhas eleitorais – e não para a compra de votos.
“Também eles [base aliada do PSDB] votavam com o governo, sempre votaram com o Azeredo, na Assembleia Legislativa, e com o Fernando Henrique, na Câmara Federal, como é o caso do Aécio Neves. Se é pra dizer que era compra de votos, todos seriam…”, ressalta.
Ele não nutre expectativa em relação à punição de políticos do PSDB.
Lembra que o ex-presidente da Câmara, deputado federal João Paulo Cunha (PT/SP) foi condenado pelo STF tendo como principal prova o fato de que a mulher do parlamentar fez um saque em dinheiro na boca do caixa; já políticos do PSDB que receberam dinheiro do mensalão tucano diretamente em suas contas, com comprovantes de depósito e tudo, ficaram livres do processo.
***
A seguir, os nomes da Lista de FurnasConfira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/documentos-provam-que-aecio-alckmin.html#ixzz3V5icG7c2
Ex-vereadores de Cabedelo criticam a tentativa de censura a oposição e saem em defesa do vereador Eudes-PP
Para Fernando Macedo, Roberto de Melo e Wellington Brito, a oposição é necessária para a democracia, tem a prerrogativa de fiscalizar e imunidade para denunciar.
Os ex vereadores: Fernando Macedo, Roberto de Melo e Wellington Brito, saem em defesa do Vereador Eudes em face ao últimos acontecimentos políticos na cidade portuária paraibana.
Os ex vereadores: Fernando Macedo, Roberto de Melo e Wellington Brito, saem em defesa do Vereador Eudes em face ao últimos acontecimentos políticos na cidade portuária paraibana.
Para o ex-vereador Fernando Macedo que preside o
Democratas na cidade portuária afirma que o ex-vereador e atual prefeito Leto
nunca foi oposição, por isso não tolera a oposição. Fernando insinua que todas
as articulações políticas maléficas a cidade de Cabedelo teria sido
protagonizada por Leto enquanto vereador.
Para Roberto de Melo que também foi vereador na
cidade, a oposição é necessária. Para ele, não somente Eudes foi agredido, mas,
o legislativo e a democracia.
Já o ex-vereador e candidato do PSB a prefeitura
local na eleição passada, a oposição é o outro lado da democracia. Brito
concorreu com Luceninha na eleição de 2014.
Texto: Aguinaldo Silva.
Dois pedidos de cassação de mandato foram protocolados na Câmara Municipal de Cabedelo na sessão desta quinta-feira (19/03
Dois pedidos de cassação de mandato foram protocolados
e lidos na sessão desta quinta-feira (19/03) na Câmara Municipal de Cabedelo. O
vereador Eudes (PP) deu entrada no pedido de afastamento do Prefeito Leto Viana
pelas supostas agressões, seguida de tentativa de morte, feitas pelo chefe do
executivo cabedelense, ao vereador de oposição José Eudes, nas dependências da
Câmara Municipal da cidade portuária paraibana.
Segundo o documento o vereador teria proferido inverdades contra as ações parlamentares dos subscritores, mormente quanto a votação do Projeto de Lei Complementar 001/2015, que versa sobre o aumento do magistério, alegando que os vereadores que fazem parte da bancada do prefeito teriam votado contra os professores.
Os vereadores da base do prefeito na câmara também acusa o vereador Eudes de macular a honra da primeira dama, vereadora Jaqueline Monteiro (PRTB), com denuncias infundadas.
Os pedidos foram lidos em plenário e serão encaminhados para analises do conselho de ética que é presidido pelo vereador Rosivandro Viana (PT).
Os pedidos foram lidos em plenário e serão encaminhados para analises do conselho de ética que é presidido pelo vereador Rosivandro Viana (PT).
Segundo o vereador Lucas Santino (PHS) Presidente
da Câmara, se essa for a vontade emanadas do plenário, os pedidos serão
analisados e seguirão os tramites legais e regimentais, dando as partes a
devida oportunidade de defesa e só após o parecer do Conselho de Ética da casa,
voltará ao plenário para decisão.
Perguntado se estava presente e acompanhou as
agressões do prefeito ao vereador de oposição como foi amplamente divulgado,
Lucas Santino informou que, devido sua condição de presidente da casa, deve se
posicionar somente em juízo quando for arrolado.
A sessão foi interrompida por um cidadão embriagado
que invadiu o plenário fazendo com que o presidente encerrasse a sessão e
determinasse a segurança, a retirada do mesmo.
Texto e Reportagem:
Aguinaldo Silva
Foto: Elias Martins/Internet