Luís Torres publica em seu blog que Leto e Luceninha não são cabedelenses e os pré-candidatos do PMDB justificam porque nasceram na capital
Em
matéria publicada em seu Blog nesta quinta-feira (12), o jornalista Luis Torres
afirmou que os pré-candidatos do PMDB, Luceninha e Leto, também, não seriam
genuinamente, cabedelenses. Pois teriam nascido em João Pessoa.
Luceninha
e Leto se apresaram em justificar porque nasceram na capital. De acordo com os
pré-candidatos do PMDB, na época de seu nascimento não existia maternidade e,
ainda hoje, os moradores de Cabedelo não dispõe de um local adequado e precisam
se deslocar para municípios vizinhos quando alguém precisa dar a luz.
Leia abaixo, a
matéria publicada no Blog de Luís Torres e a resposta de Luceninha ao
jornalista.
MATÉRIA DE LUÍS
TORRES
Nem tão genuínos
assim: Luceninha e Leto são pessoenses, informa cadastro eleitoral
Em
Cabedelo, os candidatos à prefeitura tem usado um discurso para restringir as
candidaturas na cidade. Para os peemedebistas Luceninha e Leto, não tem direito
a concorrer quem não é de Cabedelo. Mas
a vida não é tão simples assim. Se insistirem na tese, eles correm o risco de
estarem falando de si mesmo. Porque, de acordo com cadastro eleitoral,
Luceninha e Leto nasceram em João Pessoa, assim como o deputado Trócolli
Júnior, outro concorrente na disputa majoritária.
Leto,
inclusive, nasceu em João Pessoa e foi criado em Tambaú. Já Luceninha, cujo pai
foi proprietário de um restaurante na Praia do Poço, nasceu em João Pessoa, mas
foi criado em Cabedelo.
Ou
seja, é cabedelense de criação, mas pessoense de nascença. Formalmente, para
ser considerado Cidadão de Cabedelo, precisa de um título concedido pela Câmara
Municipal. Assim, como qualquer outro cidadão de fora de Cabedelo.
Claro
que houve época em Cabedelo que pare nascer na cidade só recorrendo a
parteiras, devido à falta de maternidades.
É
interessante, no entanto, que Luceninha e, principalmente, Leto mudem o
discurso, já que não podem figurar na lista dos candidatos nascidos em
Cabedelo.
De
toda forma, o eleitor não quer – ou não deveria querer saber – onde nasceu ou
foi criado o candidato. Ele deve ter em mente que fez por Cabedelo e por quem
pretende fazer pra tirar uma cidade que, apesar de todas as riquezas e
potencialidades, parece viver pra dentro, considerando o desenvolvimento um
forasteiro indesejável.
Blog de Luís Tôrres
RESPOSTA DE
LUCENINHA
O
pré-candidato à prefeitura de Cabedelo, Luceninha (PMDB) se disse tranquilo em
relação aos comentários feitos pela imprensa sobre não ter nascido no
município. De acordo com Luceninha, na época de seu nascimento não existia
maternidade e, ainda hoje, os moradores de Cabedelo não dispõe de um local
adequado e precisam se deslocar para municípios vizinhos quando alguém precisa dar
a luz.
“Meus
pais chegaram na cidade em 1959. Quando nasci, em 1961, o município não possuía
maternidade, por isso foi necessário o deslocamento para João Pessoa. O mesmo
aconteceu com Leto, meu companheiro de partido. Inclusive, até hoje, os filhos
de Cabedelo não podem nascer na cidade já que a maternidade se encontra com o
centro cirúrgico fechado. Apenas as mulheres em trabalho de parto normal ou que
chegam ao hospital apenas para fazer a assepsia, conseguem dar a luz em
Cabedelo”, afirma Luceninha.
O
pré-candidato declara ainda que, apesar de ser registrado em João Pessoa, se
considera filho de Cabedelo, já que foi criado na cidade e acompanhou todo o
desenvolvimento do município. “Tenho amor por essa cidade como se aqui tivesse
nascido. Se terei a oportunidade de ser prefeito de Cabedelo é uma decisão do
povo e acredito que todos reconhecem minha atuação no município”, disse
Luceninha.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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