Dos 513 deputados da Câmara Federal, apenas seis abriram mão do 14º e 15º salários.
A
Câmara dos Deputados tem em mãos a tarefa de decidir se o Congresso Nacional vai
economizar R$ 31,7 milhões por ano ou continuará dando aos 594 parlamentares —
513 deputados e 81 senadores — uma mordomia que não chega ao bolso de nenhum
outro trabalhador brasileiro. Os deputados que renunciaram aos salários foram: Policarpo
(PT-DF); Erica Kokay (PT-DF); Reguffe (PDT-DF); Lincoln Portela (PR-MG);
Severino Ninho (PSB-PE); Carlos Sampaio (PSDB-SP)
O
projeto de decreto legislativo que extingue o 14º e o 15º salários dos
parlamentares do Congresso, aprovado no Senado na semana passada, ainda não
começou a tramitar oficialmente na Câmara, mas o comportamento dos deputados
federais diante da mordomia histórica revela a dificuldade que a proposta pode
ter para avançar. De acordo com a Secretaria de Imprensa da Casa, dos 513
deputados, somente seis abriram mão oficialmente do benefício — e ainda são
malvistos por alguns dos 507 que ainda não tomaram a iniciativa.
O
líder do PSDB na Casa, Bruno Araújo (PE), afirmou ao Correio que a bancada é
favorável ao fim da remuneração extra e vai pressionar a Mesa Diretora a
acelerar a votação do tema. “Vamos usar de todos os artifícios para diminuir ao
máximo o tempo para que essa proposta seja aprovada”, assegurou. O curioso, no
entanto, é que os partidos de oposição têm apenas um representante na lista dos
que se isentaram de receber dois salários a mais.
Fonte: Correio
Braziliense
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