Enterro ocorre no Cemitério da Água Verde, em Curitiba.
Pessoas acompanham missa após velório de Zilda Arns em um telão instalado no lado de fora do Palácio das Araucárias. (Foto: Glauco Araújo/G1)
Cerca de 300 pessoas aguardaram na rua e acompanharam em uma telão a missa fechada à parentes e amigos, segundo a Polícia Militar. Outras 80 acompanharam a cerimônia na sede da Pastoral da Criança da cidade.
A missa, celebrada por Dom Geraldo Lírio, presidente da CNBB, foi encerrada por volta das 15h30. Dom Geraldo leu uma mensagem de Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo e irmão de Zilda Arns.
"Quanto mais medito sobre a vida de Zilda Arns Neumann e seu trabalho em favor das crianças e mãe pobres, me convenço que a esperança nasce com a pessoa humana e se realiza plenamente em Deus", disse Dom Paulo.
Corpo de Zilda Arns é levado sob aplausos até o caminhão do Corpo de Bombeiros. (Foto: Glauco Araújo/G1)
Corpo de Zilda Arns é levado em carro aberto ao cemitério. (Foto: Glauro Araújo/G1)
Relembre a trajetória de Zilda Arns
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Na noite de sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, segundo a Pastoral da Criança, que vai pedir o prêmio Nobel da Paz 'pós-mortem' para a Zilda Arns. Ele anunciou também que vai criar um prêmio nacional com o nome dela para premiar pessoas envolvidas com ações de segurança alimentar no país.
O presidente esteve reunido com a família de Zilda por cerca de 45 minutos, quando prestou condolências. Depois, conversou reservadamente com o governador do Paraná Roberto Requião. Ele esteve acompanhado pelos ministros Dilma Roussef e Alexandre Padilha, além dos senadores Suplicy e Ideli Salvatti.
Visitantes fizeram coro de oração durante despedida a ZIlda Arns na madrugada de sábado (Foto: Glauco Araújo/G1)
Para Lula, a médica brasileira transformou sua vida em uma luta constante pela qualidade de vida de idosos, crianças e pessoas carentes. “Se fechássemos os olhos e imaginássemos uma pessoa, a Zilda seria um exemplo muito grande para o mundo e para o Brasil. Ela morreu no momento mais sagrado da vida dela, que era a visita aos pobres pelo mundo”, afirmou o presidente.
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