José Serra deve se reunir com Cícero e Cássio até sexta-feira

Foto "Se Cícero for candidato a governador, eu não serei candidato, deixarei o PSDB para ter o pleno direito de estar nos palanques de Ricardo Coutinho", declarou nesta sexta-feira, dia 15, o deputado estadual, Zenóbio Toscano numa primeira reação pública após a reunião realizada em Recife com o presidente do partido, Sérgio Guerra. O parlamentar também estimou que a reunião com o governador paulista, José Serra aconteça até a próxima sexta-feira, apenas com senador Cícero Lucena e o ex-governador Cássio Cunha Lima.

Mais cauteloso, o deputado federal Rômulo Gouveia porta-voz do bloco que defende a proposta de "união das oposições" manifestou preocupação com o isolamento da legenda na Paraíba que para ele também pode prejudicar os candidatos ao Senado e à Presidência. De acordo com Rômulo durante a reunião "não houve qualquer discussão áspera, houve um debate. Num primeiro instante uma má interpretação de Cícero". E continuou: "Nós estamos preocupados no projeto com a preservação de seu mandato (Cícero), mas quando eu falava de preservação, falamos em futuro, daqui a quatro anos", explicou o tucano ao esclarecer que o partido não havia optado pela candidatura própria este ano durante a reunião em Natal.

Rômulo avalia como saudável a defesa de teses diferentes - de candidatura própria ou união das oposições, mas acha que o partido não pode mais esperar. "Eu pedi para o senador Guerra que antes do Carnaval nós coloquemos o bloco na rua. Estamos trabalhando e eu espero que prevaleça o bom senso e a vontade do povo" alerta o parlamentar.

Pressão Diferente do PSDB, o PTB de Armando Abílio, uma das legendas pioneiras no apoio à candidatura de Ricardo Coutinho continua a pressionar seu candidato ao Governo para formação da chapa que disputará a preferência dos eleitores em outubro. Além de Abílio, os trabalhistas Fábio Tayrone e Edvaldo Caetano da Silva, prefeitos de Sousa e Catolé do Rocha, defendem que a sigla "merece mais espaço".

Ontem Ricardo afirmou que não tem pressa para compor a chapa e mandou seu recado apelando para maturidade de seus aliados. "Nós temos que construir caminhos. Todos aqueles que querem o sucesso sabe que na majoritária ganha aquele que juntar mais votos. Pra juntar forças você precisa do apoio popular e político-partidário. Nós todos somos oposição e precisamos unir forças. É hora de construir, temos de ter o espírito convergente".

Sobre a polêmica em torno do palanque de José Serra na Paraíba. Ricardo Coutinho afirmou que "o PSB tem um candidato que se chama Ciro Gomes, mas se o meu partido optar por Dilma Rousseff eu o seguirei". E arrematou: "Devemos dar continuidade ao projeto de Lula. E os nossos aliados sabem disso".

Já nos bastidores, comenta-se que Armando Abílio pode se reunir com Cícero Lucena na próxima semana. Na pauta, a disposição do suplente de senador, Carlos Dunga (PTB) para integrar a suposta chapa majoritária do PSDB, em torno de Cícero. É bom lembrar que oficialmente o nome de Dunga está à disposição do PSB de Ricardo.

Fonte: Jornal O Norte
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