Câmara da Capital antecipa eleição da mesa diretora e elege Durval Ferreira para mais um biênio (2015-2016).
Bira (PSB), Fuba (PT), Milanez (PMDB) e Dinho (PR) protestaram contra a
antecipação.
A nova mesa diretora da Câmara
Municipal de João Pessoa (CMJP) para o biênio 2015-2016 foi eleita durante a
sessão ordinária desta quinta-feira (7). Durante uma votação bastante
movimentada foi eleita a chapa única, composta pelos seguintes vereadores:
Durval Ferreira (PP), presidente; Zezinho Botafogo (PSB), primeiro
vice-presidente; Felipe Leitão (PP), segundo vice-presidente; Benilton Lucena
(PT), primeiro secretário; Bosquinho (DEM), terceiro secretário. Após a
renúncia da vereadora Eliza Virgínia (PSDB) ao cargo de segunda secretária, a
vaga ficou em aberto. Na ocasião, o presidente Durval informou que haverá um
processo de eleição posterior para escolha do segundo secretário.
A votação foi finalizada com a
adesão de 20 vereadores: além dos membros da mesa, Bruno Farias, Djanilson,
Marco Antônio os três do PPS; Chico do Sindicato, Helton Renê, ambos do PP;
João dos Santos (PR); João Almeida (PMDB); Raoni Mendes e Professor Gabriel, os
dois do PDT; Luís Flávio e Marcos Vinícius, ambos do PSDB; Raíssa Lacerda
(PSD); Marmuthe (PT do B); Renato Martins (PSB); e Sérgio da SAC (PSL).
Os seguintes vereadores se
retiraram do plenário: Fernando Milanez (PMDB), Ubiratan Pereira, o Bira (PSB),
Fuba (PT) e Dinho (PR). Já os vereadores Santino (PT do B) e Eliza Virgínia
(PSDB) estiveram ausentes. Ainda houve a abstenção do vereador Lucas de Brito
(DEM), que justificou sua posição alegando não saber se juridicamente a votação
poderia acontecer sem a apresentação do nome do segundo secretário, além do
fato do parecer da Comissão de Constituição e Justiça ter sido emitido no
plenário (durante sessão ordinária). Para ele, é necessário haver averiguação
da legalidade nos dois casos. Lucas não deixou de elogiar a composição da mesa.
Durante a declaração de voto, o
vereador Renato Martins fez questão de enfatizar que não compreendia a atitude
de determinados vereadores, que decidiram se retirar da votação ao invés de
permanecer no processo e apresentar a manifestação de suas posições.
O presidente Durval Ferreira
não se incomodou com a saída dos vereadores, e afirmou que isso faz parte da
democracia. "Vi essa saída do plenário por parte de alguns vereadores com
naturalidade. Na democracia é assim que funciona, nem todos concordam. Eu estou
muito tranquilo em relação ao processo, porque tive o aval de 20 vereadores",
ressaltou.
Da Redação com assessoria
Texto: Damião Rodrigues
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