Nenhum vereador falou sobre CPI e após o final da sessão ficou claro que, diante dos esclarecimentos da empresa, não existem fato preponderantes para instalação de CPI. “Diante dos esclarecimentos e após as resposta oficiais da empresa, esta casa formara uma comissão composta de vereadores e representantes das comunidades para acompanhar a prestação de serviços da empresa ao município.” Afirmou Lucas Santino, presidente da casa.
Marquise vai a Câmara debater sobre coleta de lixo em Cabedelo, responde as indagações dos vereadores e aborta CPI
Após
justificar a ausência na sessão marcada para o último dia 22/09, a Marquise,
empresa contratada para fazer a coleta domiciliar de resíduos sólidos e limpeza
publica do município de Cabedelo, pôde enfim, comparecer na sessão especial solicitada
pelo vereador Moacir Dantas-PP, para debater sobre a ineficiência dos serviços
de limpeza e coleta do lixo prestada pela empresa na cidade portuária
paraibana. A sessão aconteceu na noite desta terça-feira (17/09), onde o
prefeito Luceninha foi representado por seu vice, Leto Viana e os secretários
de serviços urbanos, Flávio Oliveira, obras, Erika Gusmão e de meio ambiente,
Walber Farias. Os 15 vereadores da casa
estavam presentes.
Quinze
questões foram formuladas no requerimento aprovado na casa e objetivava saber a
natureza do contrato e a abrangência dos serviços, assim como: a data da
assinatura e prazo de execução; como se dar o pagamento dos serviços; se está
em dia; como é feito o planejamento; a fiscalização; quantidade de veículos,
equipamentos e pessoal; calendário de coleta; onde os resíduos estão sendo
depositados; frequência da coleta de entulhos, podas e o lixo hospitalar;
varrição, capinação e pintura. Os vereadores ainda queriam saber se a empresa
tem canal de comunicação com a população e quais os principais problemas na
execução dos serviços em Cabedelo.
João
Paulo Monteiro, Gerente Comercial e de Contrato da Marquise, esclareceu os
motivos da ausência da marquise na sessão programada para o último dia 22/08 e respondeu
as questões elencadas no requerimento. Segundo João Paulo, a empresa firmou um
contrato de 60 meses com a gestão passada (contrato 001/2010). O mesmo foi
assinado em junho de 2010 e se encerra em junho de 2015. Ele informou que a gestão
anterior deixou um débito de cinco meses em atraso e, mesmo assim, não houve descontinuidade
e nem negativa de prestação de serviços por parte da empresa.
Questionado
se a atual gestão estava em dia, afirmou que não, esclarecendo que o prefeito
Luceninha optou por pagar os meses em atraso e, diante das dificuldades
financeiras do município, até o momento não teve condições de quitar/atualizar
o pagamento. “Esperamos que resolvida a celeuma do IPTU, esta receita seja
destinada a quitação do débito”, afirmou.
De
acordo com o gerente, a marquise é responsável pela coleta domiciliar de resíduos
sólidos, coleta seletiva, hospitalar, podas e entulhos. Apenas a coleta
domiciliar é pré-agendada e segue calendário que será distribuído pós-campanha
de conscientização nas comunidades. Os demais atendem ordem de serviços da
prefeitura. Ele afirma que a marquise disponibiliza para Cabedelo: rastreamento
via satélite e que esta a disposição de qualquer cidadão; três veículos compactadores e uma caçamba para a coleta
domiciliar; três caminhões, duas caçambas e uma carregadeira hidráulica para a
coleta de podas e entulhos; um caminhão para a coleta seletiva e, um caminhão
baú para o lixo hospitalar. Acrescentando que 87 trabalhadores diretos Totalizando
são necessários para a operacionalização dos serviços na cidade.
João
Paulo reconheceu a deficiência na fiscalização da prestação dos serviços, disse
dispor de apenas 2 fiscais para cobrir a cidade e responsabilizou o poder
público e a população que podem também promover esta fiscalização. Por sua vez
a secretária Erika Gusmão disse não dispor de pessoal na sua secretaria para
fazer essa fiscalização. “Esse trabalho é feito por mim e por seu Antonio Manoel
e, sinceramente, não tenho temos esse tempo disponível para fazer a contento
essa fiscalização”, ponderou a secretária.
Uma
comissão composta por vereadores e representantes das comunidades foi proposta
e será formada para o acompanhamento do trabalho da empresa no município. Por
solicitação do autor da sessão, vereador Moacir, a empresa responderá as
indagações por escrito. As lideranças comunitárias ali presentes não ficaram
satisfeitas com os esclarecimentos da marquise. “Tudo ficará como antes nas periferias,
não identificamos avanço algum” afirmavam os líderes Tavares (Recanto do Poço)
e Marcelino (Oceania).
Nenhum vereador falou sobre CPI e após o final da sessão ficou claro que, diante dos esclarecimentos da empresa, não existem fato preponderantes para instalação de CPI. “Diante dos esclarecimentos e após as resposta oficiais da empresa, esta casa formara uma comissão composta de vereadores e representantes das comunidades para acompanhar a prestação de serviços da empresa ao município.” Afirmou Lucas Santino, presidente da casa.
Texto e Foto: Aguinaldo
Silva
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