Juiz representação contra policiais que abordaram o filho em blitz na Paraíba e acusada PM de truculência.

O juiz Sérgio Rocha de Carvalho apresentou representações administrativa e criminal, com o objetivo de apurar a conduta dos Policiais Militares que participaram da blitz realizada na data de 2 de agosto de 2013, próximo à Casa da Cidadania, na cidade de Campina Grande. As representações foram apresentadas ao Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Paraíba e ao Promotor Coordenador do Núcleo de Apoio às Promotorias Criminais de Campina Grande - PB.
Na data e local acima citados, o filho primogênito do juiz Sérgio Rocha fora abordado por policiais militares que integravam uma blitz que estava sendo realizada na Rua Severino Cruz (em frente à "Casa da Cidadania"). No entanto, o magistrado e o rapaz alegam que a abordagem ocorreu com efetivo constrangimento ilegal, ameaça e maus tratos por parte dos Policiais da CPTRAN.
Ao chegar ao local da blitz, para onde se dirigiu após ser informado da abordagem realizada contra seu filho, o magistrado disse que passou a ser o alvo das agressões, sendo agredido física e moralmente, sem qualquer motivação que autorizasse o desmedido uso de força por parte dos policiais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Associação dos Magistrados da Paraíba, ao se aproximar da blitz, em nenhum momento Sérgio Rocha alegou ocupar o cargo de Juiz de Direito, pois só pretendia saber os motivos da desproporcional abordagem ao seu filho.
Diante das agressões registradas contra si e seu filho, o juiz pretendeu apresentar seus documentos funcionais de magistrado, para, então, tentar fazer com que os policiais cessassem as agressões, momento no qual o comandante da blitz foi além e ordenou que Sérgio Rocha fosse conduzido para a Central de Polícia.
Ao ser conduzido à delegacia, Sérgio Rocha contatou o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, juiz Horácio Melo. Quando este chegou ao local da detenção, os policiais militares passaram a propalar inúmeras versões diferentes sobre o ocorrido, inclusive com alegação de que o Sérgio Rocha agredira um dos policiais.
Diante de tais fatos, violadores dos direitos inerentes à cidadania e, também, das prerrogativas conferidas por Lei aos Magistrados, é que se busca o necessário esclarecimento dos fatos, para que seja promovida a integral responsabilização dos envolvidos, como forma de manter o elevado conceito da “briosa Polícia Militar da Paraíba”, motivo pelo qual o Magistrado acionou a assessoria jurídica da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), representando criminalmente e administrativamente os policiais envolvidos no incidente, com o objetivo de serem devidamente punidos os policiais que agiram de forma ilegal, além de servir de prevenção para ocasiões futuras.

Há de se perguntar: se contra filho de juiz ou até do próprio juiz que, teoricamente, conhecem seus direitos, sabem falar, estavam bem vestidos (imagino), os policiais militares do governo “socialista” da Paraíba se comportam assim, imaginem o que eles aprontam nas periferias das cidades a revelia de seus comandos. Como diria Boris, “isso é uma vergonha”.
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