

Os governantes destas cidades sentem-se impotentes diante do dilúvio caído nos últimos dias e com os problemas crônicos de infraestrutura e que já se arrastam por vários anos e governos. “Algo tem que ser feito urgentemente”, afirmam e todos concordam com isso. A cidade de Cabedelo está entre as 14 cidades da Paraíba com maior vulnerabilidade a riscos de acidentes no período chuvoso. De acordo com informação do Coordenador da Defesa Civil cabedelense, já foi feito um mapeamento de todas as áreas de riscos da cidade portuária, para que a atenção dispensada, nas ações de trabalho, nesses locais, sejam maiores.
As chuvas que atingiram João Pessoa e sua Região Metropolitana
na tarde da terça-feira (3) e durante a madrugada da quarta (4), deixaram centenas
de famílias desabrigadas. Ruas ficaram alagadas. Trânsito congestionado. Uma barreira
deslizou na BR-230, próximo ao Castelo Branco, no sentido Cabedelo-João Pessoa,
interrompendo um lado da pista.
No bairro São José na capital, as águas do Rio
Jaguaribe transbordaram, inundando casas e deixando pelo menos mil pessoas
desabrigadas. Transtorno, também, próximo à Companhia Brasileira de Trens
Urbanos (CBTU), no Varadouro. Toda a área ficou alagada e pedestres tiveram que
se arriscar dentro das águas.
De acordo com dados da Defesa Civil, somente em João
Pessoa havia 31 áreas de risco, o que corresponde a 53 mil pessoas. Em Santa
Rita as chuvas danificaram equipamentos e deixou sem água a população da cidade.
Segundo informou a gerência regional da Cagepa, o acúmulo de água ocasionou a
inundação no sistema de captação de água bruta e danificou equipamentos
utilizados no bombeamento. Na cidade de Alhandra, choveu em dois dias, o
previsto para o mês inteiro. Em Cabedelo, moradores ficaram ilhados e fecharam
a BR 230 no Renascer, exigindo providências das autoridades.
Preocupados, o coordenador da Defesa Civil de
Cabedelo, Fernando Macedo, o secretário de comunicação Welington Costa, e o
vereador Reinaldo Barbosa (Rei), visitaram algumas comunidades da cidade
portuária, objetivando conhecer de perto o problema, bem como, buscar soluções
emergenciais para amenizar a situação atual dos moradores que tiveram suas
casas atingidas pelas chuvas. Cinco famílias tiveram que deixar suas casas e
foram abrigadas no Centro Comunitário do bairro.


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