Petistas pedem afastamento do partido, colocam cargos a disposição e reafirmam compromisso com a reeleição de Ricardo e Dilma.
Os
petistas históricos que ocupam cargos no governo Ricardo Coutinho e que tinham
recebido um ultimato da direção partidária, para entregarem os cargos ou
deixarem o partido, divulgaram hoje, um documento com três laudas, onde enfocam
suas militâncias pelas causas sociais, pelas liberdades individuais, coletivas
e na construção da legenda, reconhecem avanços no governo socialista, pedem
afastamento do PT, colocam seus cargos a disposição e reafirmando o compromisso
com a reeleição do governador e da presidenta Dilma.
A
direção estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, ultimou os filiados
que exercem cargos no Governo do Estado foram "Convidados" a escolher
entre as funções ou a permanência no PT. Carlos Alberto (executivo da
Infraestrutura), Francisco Linhares (diretor da PB-Tur) e Maria Aparecida
Henriques (comissionada da Secretaria de Agricultura), acabaram se posicionando
pelas duas alternativas. Tanto colocaram os cargos à disposição do governador
Ricardo Coutinho (PSB) quando pediram afastamento do partido.
Uma
carta aberta subscrita pelos três foi divulgada pelo Parlamento-pb. De acordo
com a matéria publicada no site, o secretário Marenilson Batista, pré-candidato
a deputado estadual, ainda não se posicionou, embora esteja também, na mira dos
dirigentes do PT.
O
documento protocolado no diretório estadual do PT e aponta as razões pelas
quais os três petistas apoiaram e apoiam o governo de Ricardo Coutinho, destaca
as similaridades que veem entre a gestão do PSB da Paraíba e a de Dilma Rousseff
(PT). Em outro ponto, Maria Aparecida, Carlos e Linhares defendem a criação de
comitês "Ricardo e Dilma" para tratar da relação de identidade entre
os dois governos. Eles também assumem compromisso com a reeleição de Ricardo e
Dilma.
Ricardo
Coutinho já recebeu a carta, mas ainda não se posicionou a respeito. O prazo dado
pelo presidente estadual do PT, Charliton Machado, encerraria no próximo dia 21,
os filiados teriam que escolher entre as funções ou a permanência no partido.
No dia 27, a executiva estadual vai se reunir para decidir o que fazer em
relação ao conflito.
Da Redação com
informações do Parlamento-PB
Confira abaixo a
integra do documento divulgado pelos filiados.
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