Representantes de setores estratégicos da economia no Estado da Paraíba discutiram sugestões de melhorias para o Porto de Cabedelo.
Propostas para a melhoria do Porto de
Cabedelo foram debatidas durante uma reunião, ocorrida nesta semana, por
entidades representantes de setores estratégicos da economia no Estado da
Paraíba. O encontro aconteceu com presidente da Companhia Docas, Wilbur Jácome,
o vice-presidente da Companhia Docas, Antonio Ricardo, o presidente da
Fecomércio - PB, Marconi Medeiros, o presidente da CDL-JP, Eronaldo Maia, o
vice presidente da Fiep - PB, Romualdo Farias, o presidente do Centro das
Indústrias do Estado da Paraíba, empresário João da Mata, a diretora do Centro
Internacional de Negócios, Letícia Gadelha, e o representante da Faepa - PB,
Almiro Ferreira.
Na ocasião, o presidente da Companhia
Docas falou um pouco sobre a cidade de Cabedelo e sobre o potencial econômico
latente do porto, apresentando dados atuais e traçando paralelos com exemplos
de países que também usam o sistema hidroviário. Em seguida, discutiu sobre os
desafios logísticos para a implementação de melhorias, como, por exemplo, o
reforço do cais e a expansão do local, além de abordar questões turísticas, a
fim de ampliar a recepção de passageiros pelo estado.
Segundo o presidente do CIEP- PB,
João da Mata, a Paraíba tem, no Porto de Cabedelo, uma grande oportunidade de
escoar e receber a produção da agricultura, pecuária, indústria, comércio e
serviços. “O sistema hidroviário pode ser uma via de acesso bem mais econômica
para os setores estratégicos do que as vias rodoviárias, por exemplo, já que
diminuiria os custos com frete e ampliaria a capacidade de recebimento”,
destacou. O presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, destacou,
ainda, a importância para o setor turístico. “O turismo também será amplamente
beneficiado com a construção do Terminal de Passageiros do Porto de Cabedelo e
a utilização do Forte de Santa Catarina, um dos principais equipamentos
turísticos do estado”, ressaltou.
Segundo o presidente da Companhia
Docas, Wilbur Jácome, uma das necessidades nestas melhorias é a reativação da
cabotagem, navegação entre portos marítimos de um mesmo país sem perder a costa
de vista. “Além de integrar vários portos do Brasil, a cabotagem minimiza os
custos, diminui o índice de avarias nas embarcações, reduz o desgaste na malha
rodoviária e diminui o consumo de combustíveis, consequentemente reduzindo a
poluição”, explicou.
Fonte: WSCOM
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