Dados foram apresentados nesta quinta-feira (20) pelo Sebrae. Paraíba
divide o segundo lugar com o Ceará no ranking nacional.
De cada
100 micro e pequenas empresas abertas na Paraíba, 79 continuam funcionando após
os dois primeiros anos de existência. Isto foi o que mostrou a pesquisa Taxa de
Sobrevivência das Empresas no Brasil 2011, lançada nesta quinta-feira (20),
pelo Sebrae. O estudo tem como base os dados da Receita Federal. No ranking
nacional a Paraíba divide a segunda posição com o Ceará, ambas registraram
índices de 78,7%. A liderança está com Roraima, 78,8%.
Segundo o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, o índice de sobrevivência no Brasil é resultado de vários fatores, entre eles o avanço da legislação referente às micro e pequenas empresas, o aumento na escolaridade dos empreendedores, a maior demanda por capacitação dos empresários e o forte crescimento do mercado consumidor brasileiro. De acordo com o Sebrae, os dois primeiros anos de atividade são
considerados os mais críticos para uma empresa, entre outras razões
porque é necessário conquistar uma base de clientes, e tornar-se conhecido no mercado.
Média nacional
A média nacional foi de 73,1% e dez unidades da federação registraram
taxa de sobrevivência acima da média. Em Minas Gerais, 78% das micro e
pequenas empresas iniciadas em 2006 permaneceram em atividade dois anos
depois. Também ficaram acima da média brasileira: São Paulo (77%),
Distrito Federal (75%), Piauí (75%), Alagoas (74%), Rondônia (74%) e
Espírito Santo (73%). As empresas da região Sudeste apresentam os melhores índices (76,4%).
Na sequência, vêm as regiões Sul (71,7%), Nordeste (69,1%), Centro-Oeste
(68,3%) e Norte (66,0%). O estudo mostra que as indústrias são as que
mais obtêm sucesso. De cada 100 empresas abertas, 75,1% permanecem
ativas nos dois anos seguintes. Em seguida, aparecem comércio (74,1%),
serviços (71,7%) e construção civil (66,2%). A taxa de sobrevivência de 73,1% das micro e pequenas empresas se refere àquelas que nasceram em 2006 e estão há pelo menos dois anos completos em atividade. O índice demonstra avanço em relação ao ano anterior, já que aquelas que abriram as portas em 2005 tinham 71,9% de sobrevivência.
Fonte: G1 - PB
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