A comunidade artística cultural, entidades sociais e culturais da cidade portuária paraibana organizaram na tarde desta segunda-feira, 7 de setembro, um ato público alusivo ao dia da independência, para dar um abraço humano nas ruínas do forte, dizer NÃO a privatização e SIM a gestão compartilhada da Fortaleza Santa Catarina.
O evento foi idealizado pela
FFSC, AACC, ACICA e contou com a participação de artistas, representações políticas
e sociais de toda Paraíba que não concordam com a proposta do revive do governo
federal, onde visa desabrigar os artistas e suas entidades que, sem apoio
público dos governos federal, estadual e municipal, fazem um trabalho de resistência
cultural e de preservação da cultura popular naquele espaço.
O revive é um projeto do ministério
do turismo do governo federal que pretende repassar, sobre concessão, vários prédios
do patrimônio público federal, para a iniciativa privada ligada ao turismo operar.
Entre eles, a Fortaleza de Santa Catarina.
Por isso a mobilização dos
artistas e entidades da sociedade civil na tarde do dia 7 de setembro em frente
a fortaleza.
Além do abração simbólico, houveram
apresentações artísticas e exposições de faixas e placas confeccionadas pela
classe artística, com frases de impacto que denunciavam o drama vivido por
aqueles que fazem a resistência e conduz a luta cotidiana naquele espaço que
abriga grandes expressões da cultura popular cabedelense e do folclore brasileiro,
como a Nau Catarineta, os tambores do forte, o Grupo de Teatro Amador Alfredo
Barbosa (responsável pela paixão de cristo que há 30 anos acontece no forte) entre
outros que se constituem como celeiros de artistas e de fomento da cultura do
povo paraibano.
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Texto:
Aguinaldo Silva
Foto e vídeo:
Organizadores do evento
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