Com a chegada do prazo limite para as convenções (16/09), os partidos começam a fechar suas listas e esbarram na falta de espaço para todos os que foram arregimentados para a legenda.
Pela legislação, as coligações proporcionais
estão proibidas e as legendas só poderão apresentar 150% das vagas de
vereadores existentes na câmara.
Em Cabedelo são 15 vagas, logo, cada
agremiação partidária só poderá registrar 23 candidaturas para vereador, sendo
08 obrigatoriamente para as postulações femininas.
Acontece que, no período limite
das filiações (04/04), na ânsia de arregimentarem o maior número de líderes possível
e visando engordarem suas legendas, muitos dirigentes partidários prometeram candidaturas
e apoios para lideranças que agora estão sendo preteridas de seus sonhos e, por
não poderem mais trocar de partido, estão sendo convidadas a apoiarem candidaturas
que não queriam.
Esta semana pipocaram nas redes sócias, textos de lideranças que estão sendo preteridos e convidados a adiarem seus sonhos.
Oniete, que há meses se apresenta
na internet como o “demolidor da corrupção”, foi o primeiro a expor o problema.
Passando inclusive, a fazer campanha por sua postulação no PSDB.
Oniete não é um fato isolado. Teco de Coelhinho, afirma que também está sendo excluído da lista do PSL. O mesmo se sente ‘apunhalado pelas costas’ pelo presidente de sua legenda a quem acusa de covardia e de preferir forasteiro para preenchimentos das vagas.
“Não satisfeitos em excluir os
cabedelenses dos empregos também querem excluir da política?”, afirmou Teco no
seu Instagram.
“Não basta controlar a
Prefeitura, a Câmara Municipal e os
empregos públicos, querem também o controle dos partidos políticos de nossa
cidade?”, perguntam os internautas nas redes sociais?
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