Ato Público contra poluição em Cabedelo é adiado após reunião com comunidade portuária


A Rede Solidária SOS Cabedelo adia por 30 dias, Ato Público e forma comitê contra poluição com a participação dos trabalhadores, operadores, gestores portuários e sociedade civil organizada.
A Rede Solidaria SOS Cabedelo, em reunião que durou mais de três horas na CAP com operadores portuários, administração da Companhia Docas da Paraíba, representante Sindical e ONGS Ambientais do Município de Cabedelo decidiu adiar o Ato Público, que seria realizado em frente ao Porto e Cabedelo para protestar contra a poluição provocada pelos transportes de diversos produtos, a exemplo do coque, que segundo a população vem ocasionando sujeiras e doenças respiratórias, situação esta, relatada pelo presidente da União Cabedelense de Associações Comunitárias, Everaldo Viana.
Contando com a participação de nove organizações não governamentais, empresas de transportes que operam no porto, a Intersindical, a ADESPB - Agencia de Desenvolvimento Sustentável da Paraíba, secretária executiva da Rede Solidária SOS Cabedelo, e a administração das DOCAS, a reunião que teve início as 9h30 e só foi encerrada após as 13h00, foi coordenado pelo anfitrião, o presidente do porto, Wilber Jacome e atingiu seu ápice com a elaboração de uma agenda positiva proposta pelo atual gestor portuário.
Com a nova dinâmica encaminhada, a presidente da ADESPB, Darloza Braga propôs a criação de um Comitê contra a Poluição composto por representantes dos segmentos presentes e destacou a  ausência do Poder Municipal em um momento de tamanha importância. Darloza ainda propôs a realização de um Fórum de Meio Ambiente e a formação de uma parceria mais ampla para debater e encontrar a solução logística portuária, inclusive com o Poder Executivo e Legislativo do Estado da Paraíba e do Brasil.
O Presidente do sindicato de Transportes de Cargas do estado da Paraíba, José Arlan Rodrigues juntamente com Ricardo Tabosa presidente intersindical dos sindicatos portuários propuseram uma reunião do comitê que foi aceito pela articulação e marcada para o dia 02 de setembro quando será definido se acontece ou não o Ato Publico em defesa do artigo 225 da Constituição Federal (2008).
Finalizando o Presidente da Associação de Promoção de Ações Sociais e Ecológicas, Betinho Miranda esclareceu que o movimento não pretende acabar com o Coque em Cabedelo, pois gera emprego e renda, além de ser um dos que mais contribui para a arrecadação do Porto e do Município, mais sim, com o fim da poluição que vem tomando conta do Município de Cabedelo. 
 Fonte: Rede Solidária SOS Cabedelo
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