Vice-prefeito de Santa Rita rompe com Reginaldo Pereira e afirma que o prefeito é um "desastre administrativo".
O vice-prefeito de Santa Rita, Netinho de Várzea Nova (PR),
decidiu romper politicamente com o prefeito Reginaldo Pereira (PRP). Os motivos
foram relatados por ele em uma longa carta aberta ao povo de Santa Rita:
"Sai comigo um pequeno grupo, fica um verdadeiro exército, que não pode se
manifestar para não perder seus empregos. Mas um dia, estaremos juntos para a
grande batalha. Saio do governo de cabeça erguida e acima de tudo sem mágoa,
rancor ou ressentimento. Peço desculpas por não ter sido melhor nas minhas
atividades, estava preso as ordens e ao governo de um homem só!".
Entre as muitas queixas de Netinho, ele cita o fato de muitos
auxiliares, outrora chamados de "ministros", terem deixado a gestão
por "não suportar a falta de experiência e o tão falado sei tudo que o
prefeito Reginaldo Pereira diz aos quatro cantos". Além disso, o
vice-prefeito questiona o fato de Reginaldo ter realizado diversas viagens a
Brasília, onde dizia saber onde estava "o dinheiro". Apesar disso, as
verbas federais não chegaram para obras na cidade dos canaviais.
"Quanto de recursos Reginaldo Pereira conseguiu para
Santa Rita em Brasília? Alguém pode citar uma obra sequer que ele tenha trazido
nesses 13 meses com recursos do governo federal? Podemos deduzir com isso que,
aquela história de “Eu sei onde está o dinheiro” não passou de um engôdo
eleitoral, pois no mesmo periodo Luciano Cartaxo prefeito de João Pessoa
conseguiu muitos recursos para a sua cidade", argumenta o vice-prefeito.
CLIQUEAQUI para conferir a íntegra da carta de Netinho de Várzea Nova
explicando os motivos do rompimento com o prefeito de Santa Rita, a quem
responsabiliza pelo que chama de "desastre administrativo". No texto,
o vice-prefeito revela que sequer tinha espaço para despachar: "Desde que
deixei a secretaria de Chefia de Gabinete, não tenho onde receber as pessoas
que me procuram, ou seja, não tem gabinete da vice-prefeitura. Acho que cheguei
ao meu limite, não posso continuar apoiando um administrador que não reconhece
o trabalho de nenhum de seus auxiliares".
Fonte: Parlamento - PB
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