Presidente da Conmic afirma que antigos dirigentes afanaram recursos dos artistas cabedelenses.

O atual presidente da CONMIC (Comissão Normativa Municipal de Incentivos a Cultura) Alexandre Oliveira, que também é colunista do Blog Renascer em Notícia, enviou a nossa redação para ser publicado em sua coluna, um texto denominado “EM CASA DE MARIBONDO NÃO SE MEXE” onde faz sérias acusações a alguns ativistas culturais de renome neste município e antigos dirigentes da CONMIC.
Por conhecer as pessoas mencionadas no texto, relutei para não publicá-lo. Mas, por ser eu um fervoroso defensor das liberdades individuais, do direito de expressão e não adepto da censura e, acreditando também, que o Sr. Alexandre é responsável pelo que escreve (enfatizo que a sua não é a opinião deste Blog) resolvi publicar o texto, ouvindo as colocações dos denunciados e de outras pessoas que fizeram, continuam fazendo e zelando pela cultura deste município.
Alexandre afirma que os agentes culturais e antigos administradores da comissão o ativista e professor Tadeu Patrício junto ao que chamou de “seu comparsa” Jorge Vilella, teriam deixado na CONMIC um “grande rombo feito desde quando esta começou” e que uma auditoria/inquerito “resultou na descoberta de uma falcatrua de nada mais, nada menos que R$ 70,000 (Setenta Mil Reais) afanados dos artistas que apresentavam seus projetos sendo sempre prejudicados”. Alexandre afirmou ainda que os agentes estavam a “repassar valores de uma associação para outra” visando maquiar os fatos. E ao perguntar onde estaria este dinheiro ele mesmo respondeu que “em terras de Portugal, onde o senhor Jorge Vilela está passeando com uma equipe em nome da igreja“. Acrescentando que “Vilela é funcionário da prefeitura, eletricista, mora num beco sem saída, e não faz muito tempo comprou um carro zero a custas não se sabe de quem”.
O outro lado - Ouvidos pela reportagem, Tadeu Patricio, Rummenigge e Jorge Vilela disseram que as declarações do denunciante são caluniosas e difamatórias. Tadeu Exclarece que continua membro da Conmic representando a classe dos artistas. “De fato a comissão aprovou em reunião a realização de uma auditória pública, porque houve algumas dúvidas, e falta de informações, sobre documentos de prestação de contas que não foram encontrados entre 2008 a 2010. Como ninguém na atual comissão não dominava a linguagem técnica contábil, com a saída de Jorge, por isso se contratou os serviços de um contabilista (escritório) para nos dar informações corretas”. Disse Tadeu Patrício.
Segundo Tadeu, Alexandre não consegue acompanhar as informações contábeis e anda distorcendo os fatos e difamando pessoa como Jorge Vilela, Rumennigge Ferreira, Warley Azevedo e a sua pessoa.  “A referida auditoria está em andamento e nenhum presidente da CONMIC tem o poder de delegado ou de polícia. Qualquer desvio ou erro nas prestações de contas que se encontram ainda em análises terão os envolvidos o direito de defesa, de esclarecer as dúvidas que surgirem no processo que ora transcorri na comissão. É dever da comissão trilhar pelos caminhos da legalidade e não sair por ai difamando as pessoas e distorcendo informações”. Disse Tadeu
Patrício acrescentou que foi agredido verbalmente por Alexandre no último dia 02/09, no Teatro Santa Catarina quando discutiam os malefícios e benefícios do Pet Coke. O Fato teria sido presenciado por  Pe. Ernando Teixeira, Rejane Viana, Ernestinho, Marcos Patrício, Zé Marques, Jorge de Soledade, Nicodemos Trindade, Osvaldo Carvalho, Roseleide Farias, o Secretário Walber Farias, Pessoas da Nau Catarineta, Alunos do IFPB entre outras. “Procurei me controlar para não perder a razão, fiquei ouvindo até ele parar de gritar, depois calou e como ninguém lhe deu atenção foi embora e ficamos nós a compreender aquele atitude. Acho que não está bom do juízo. Estou tomando as providencias jurídicas”. Concluiu ele.
Rummenigge Ferreira esclarece que quem viajou para a Europa a serviço da igreja foi ele (Rummenigge) e não Jorge Vilela que estaria de férias em Brasília. “Todos sabem disso e vem acompanhando através das redes sociais e sites de noticias. Minha vida pessoal Não interessa a ninguém, a minha ida a Europa se deve a participação na JMJ 2011, encontro este que me preparo a mais de um ano e que se dependesse de recurso público, confesso, ainda estava aqui. Quero deixar claro que a CONMIC está passando por um processo normal e espero não ter que procurar meios jurídicos para restabelecer a verdade dos fatos, pois até aonde eu sei não se tem nenhuma decisão a respeito da auditoria”. Afirmou Rummenigge.
Por email Jorge Vilela diz que “Os cães ladram mas a caravana passa”. Afirmando que não é de dar respostas em jornal, nem ficar falando em voz alta nas ruas, que não é de temperamento precipitado, descontrolado e nem faz acusações extemporâneas fundadas em devaneios. Jorge informa que em 1993 junto com Evilásia, Janilson, Osvaldo, Tadeu, Mariêta, Fernando Abath, Clara entre outros, foi iniciado a formatação da Lei de Incentivos à Cultura. Em 1998 foi redigida a versão final da Lei e do Decreto que a regulamenta e que teve ele a oportunidade de definir o formato administrativo da Conmic e ser seu primeiro presidente.
Quanto a atual composição da CONMIC Vilela afirma que teve participação na indicação do atual presidente Alexandre Oliveira, para compor a comissão já que ele não representava nenhuma entidade cultural de Cabedelo credenciada no processo de eleição do Colegiado – “Num gesto de atenção à sua disposição de compor a CONMIC resolvi indicá-lo até porque naquele momento, não sabia o seu grau de descontrole. Com relação à auditoria, não recebi nenhuma indagação formal a respeito de nada. É fato que o Sr. Alexandre nunca presidiu nada público. Como nada saber (Certamente nem o número da Lei!). Entende-se esse singular equivoco de condução, que não é do Colegiado, vez que a CONMIC não aprovou nada nesse sentido. Quanto ao carro que comprei, na verdade foi comprado a pedido de meu sogro (que não andava mais) para transportá-lo ao médico - Infelizmente ele morreu. Comprei-o em 60 meses, devo ter pago umas 10 prestações graças à venda de uma casa que ele deixou de herança aos seus filhos e que a minha esposa teve direito a um quinhão. No mais, me coloco à disposição de todos, como sempre estive, para dirimir quaisquer dúvidas”. Declarou Jorge Vilela.
Clique Aqui e leia o texto de Alexandre Oliveira na íntegra.
Aguinaldo Silva
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