Artistas, entidades e agentes culturais de Cabedelo repudiam as declarações de Alexandre Oliveira e saem em defesa de Tadeu Patricio e Jorge Vilela.
As
acusações do atual presidente da CONMIC, Alexandre Oliveira, feitas em sua
coluna no Blog Renascer em Notícia repercutiu como uma bomba entre os agentes culturais
e artistas cabedelenses e pode reder ao acusador uma enorme dor de cabeça.
Tadeu e
Jorge são grandes ativistas culturais nesta cidade, articuladores de vanguarda do movimento que culminou na Lei Padre Alfredo, respeitados no meio artístico
em todo estado e de uma hombridade e probidade incontestável.
Veja a
seguir o que dizem os artistas e agentes culturais e sociais Fernando Abaht,
Marieta Rezende e Ernesto Luis sobre este episódio. Estes são conhecedores do fato
e do fazer artístico e cultural em Cabedelo.
“Esse senhor precisa provar essas acusações feitas a Tadeu e a Jorge,
pessoas reconhecidamente honestas e que trabalham em prol da cultura de
Cabedelo a muitos anos. Inclusive não são ricos exatamente por dedicarem todo o
seu tempo em prol dos outros.
A Jorge Vilela e Rummennig a minha solidariedade. É conhecida e
reconhecida a contribuição que esses dois companheiros deram a Lei de Incentivo
à Cultura de Cabedelo. Todos e todas que militam na atividade
artístico-cultural de Cabedelo conhecem a história desses dois combatentes
culturais. É muito bom chegar e ir acusando as pessoas e desconhecendo o
passado de lutas e contribuições que os mesmos deram.
A meu ver isso merece retratação, reparação e indenização por danos
morais e falsa acusação, pois não se abre a boca para fazer uma acusação dessas
a dois baluartes da cultura paraibana sem as devidas provas. A quem acusa cabe
o ônus da prova”.
"Nós somos o que construimos"
Fernando Abath
Ex-subsecretário de cultura de Cabedelo
Ex-secretario Estadual de Educação
Fundador do Projeto Catarina
Articulador da Lei Padre Alfredo
Professor da UFPB
“É indiscutível a perseverança, a boa
vontade, de pessoas que fazem a cultura acontecer na nossa cidade, lembro que
em 1991 quando reabrimos a Fortaleza de Santa Catarina ao público, contamos com
o empenho de pessoas compromissadas , e
que lutaram para tal fim. Mas neste texto quero me referir ao meu amigo Tadeu
Patrício, que também participou desta luta. O conheço desde 1981 do antigo
Projeto Cabedelo, trabalhamos juntos e foi dai que nasceu nossa amizade, ele
passou a desenvolver trabalhos na área
cultural resgatando as nossas
tradições, preocupou-se com a continuidade do folguedo Nau Catarineta, como também de tantos outros
grupos folclóricos, dimensionou o
espetáculo teatral a Paixão de Cristo, contribuiu para a formação de grupos
musicais, realizando festivais e outros eventos. Atualmente Tadeu Patrício,
continua na ativa e graças a este seu trabalho contribui no engrandecer da
cultura de nossa gente com o seu talento, organização, articulação e idoneidade, qualidades essas
que nosso amigo possui e que na sua trajetória de vida nunca se desviou ,
devemos portanto, agradecer e enaltecer este trabalhador incondicional da
cultura Cabedelense. Parabéns Tadeu Patrício pela sua contribuição e respeito à
cultura”.
Marieta Campos
Rezende
Professora de
artes
Membro titular
da Comissão Normativa de Incentivo a Cultura
“Gostaria de fazer uma observação
particular, pessoal, sobre as ações pouco responsáveis de Alexandre Oliveira. Existe
por parte dele problemas de compreensão de mundo ou talvez provocado por algum
distúrbio emocional que o está levando a atitudes que não poderiam ser tomadas
por um gestor da Cominc ou de outra entidade qualquer. Acusar de ladrão um
cidadão sem o devido processo administrativo interno ou processo criminal é
sinal de despreparo, de desconhecimento de trâmites administrativos e legais.
Também tende a denegrir pessoas e entidades cujos papéis são de muita
importância para a vida cultural da nossa cidade. Também me pergunto a quem
interessa esse tipo de comportamento do colega Alexandre? Qual o estímulo e
interesse que o está levando a agir dessa forma? É uma questão de despreparo ou
tem alguma outra intenção de pessoas ou grupos que faz com que Alexandre esteja
agindo consciente ou inconscientemente dessa forma?
Como pode um cidadão, em público
acusar outro de ladrão sem elemento concreto de prova? Se o presidente da
Cominc, seja quem for, suspeitar de irregularidades ele deve reunir a
entidade para apurar os fatos estribados em dados, ouvir as partes envolvidas
para a partir daí tomar as providências administrativas e legais....Sair
acusando na rua é simplesmente crime de difamação previsto no código civil pelo
qual todos nós podemos sofre as consequências.
As entidades da sociedade civil
de Cabedelo precisam ser mais criteriosa na escolha dos seus dirigentes. A
princípio sou da opinião de que as pessoas que estão assistindo à infeliz
episódio passe a ignorar as atitudes do Alexandre em vez de abrir qualquer
processo criminal ou de responsabilidade legal na expectativa de que o próprio
Alexandre faça auto crítica de sua postura que atinge indistintamente a todas
as pessoas que estão ou estiveram vinculadas à Cominc e atinge também
à reputação do próprio Alexandre, pessoa a quem não quero mal porém não o vejo
com o direito de continuar agindo erroneamente. Suas dúvidas e contestações
devem ser primeiramente tratadas no interior da entidade e apuradas até o fim.
Qualquer atitude sem os elementos de prova é criminosa e irresponsável”.
Ernesto
Luis Batista.
Presidente
da ACICA
Aguinaldo Silva
+ comentários + 2 comentários
Fátima Peixoto Peixoto disse
Por favor, agradeço se publicar nos comentários para Tadeu
Indignada!!!
Uma pessoa leva a vida dedicando-se, doando-se em prol do que acredita, em prol de um interesse coletivo, tirando jovens da ociosidade, levando- os para o caminho da arte, resgata a cultura de uma cidade. Um ser inteligente, criativo, competente, ousado, sociável, só pode incomodar os que não lutaram para terem estes adjetivos. Estou decepcionada, que alguém que tenham o dom da escrita use-a como arma para destruir pessoas com belas histórias de vida na nossa cidade. Convivo com Tadeu Patrício na SCEP ( Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas), muito me orgulho.
Um recado de Mário Quintana
DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...
Mário Quintana
Fátima Peixoto
Wmarley Azevedo
Nas gestões que antecedem a atual, eu e Jorge enfrentamos o desafio de ajustar, atualizar e modernizar o funcionamento da lei de cultura de Cabedelo, junto aos demais componentes, fomos altamente criteriosos em cada ação que tivemos, a fim de agilizar e atualizar todos os projetos desde as suas formatações até a prestação de contas. A CONMIC foi entregue a atual gestão com todas as pastas de projetos devidamente atualizadas e digitalizadas, tornando possível a disponibilidade destes a todos os interessados na internet através do uso de todo aparato necessário para manter um site.
Devemos lembrar ainda que, fazemos parte da grande comunidade cultural de Cabedelo e que jamais lesaríamos a nós mesmos e que antes de acusar é preciso ter provas. Abraço fraternal a todos.
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