O historiador José Octávio de Arruda Mello, professor aposentado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), diz que o fenômeno é a continuidade do coronealismo, sob nova roupagem.
“Não tem mais o bico de pena, do voto de cabresto, mas tem o sistema de aliança, que é mais fluido. As alianças vão desde a base até em cima. É urbano. O coronel tradicional tinha cartucheira atravessada no peito. O neocoronel é um homem de cidade. São bacharéis, pessoas ilustradas, mas que sabem onde está o peso da máquina, onde está a força do poder. Eles costumam penetrar nas universidades. É um coronelismo ilustrado, mas é um coronelismo”, considera. |
Redação Época
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