Sem patrocínio, campeão cabedelense poderá ficar de fora de competição em nível de nordeste

O campeão cabedelense de natação Alielson Rodrigues aos seis anos de idade, com sérios problemas respiratórios, seus pais o levaram ao médico que depois de vários exames, aconselhou a criança a praticar natação. Querendo desesperadamente salvar o filho, a senhora Gilene Rodrigues da Silva (mãe do pequeno), superou as dificuldades e passou a leva-lo todos os dias ao CIEF- Centro Integrado de Educação Física (antigo DEDE), em João Pessoa. As dificuldades com passagem e lanche para o garoto era enormes, mas a saúde do filho era essencial, conta dona Gilene, sem imaginar que um dia, seu filho fosse ser campeão e representar a Paraíba.

Com apenas sete anos de idade, o pequeno nadador já surpreendia, e conseguia chamar a atenção dos professores, que passara a vê-lo, como uma grande esperança da natação paraibana. Alielson aos poucos, tomava gosto pelo esporte e, se espelhando no nadador paraibano Caio Márcio, que também iniciou no DEDE, passou, cada vez mais, a se dedicar ao esporte. Aos dez anos, jumulava diversos pódios, sempre estando entre os três primeiros lugares, mas foi a partir do ano passado, que o talento do cabedelense ganhou destaque no nordeste, dando ao Estado, o terceiro lugar no Campeonato Norte/Nordeste de natação, disputado no Recife.

No mesmo ano, conquistou o primeiro lugar no Troféu Reinaldo Malta, realizado em Maceió. Mas o nadador cabedelense ainda queria ir mais longe, mesmo já tendo medalha de prata e de ouro conquistadas em campeonatos, precisava de mais e em maio deste ano, foi representar a Paraíba em Fortaleza, ficando em quarto lugar.

Atualmente federalizado desde 2008 à Federação Paraibana de Natação na modalidade Petiz (atletas entre 11 e 12 anos), luta para conseguir ser inserido no Programa Bolsa Atleta a partir do próximo ano, porém, para isso, precisa participar do campeonato Norte/Nordeste de natação que acontece nos dias 15 e 16 deste mês em Aracajú e trazer a medalha de ouro para a Paraíba. Sem recursos e sem nenhum tipo de patrocínio, o cabedelense poderá ficar de fora da disputa que, de acordo com uma das professoras de natação do DEDE, possui um futuro muito promissor e é favorito ao primeiro lugar no pódio.