Na Paraíba uma força tarefa da policia, tenta provar que existe um grupo de extermínio formado por policiais militares. Os matadores de farda estariam envolvidos em mais de 300 assassinatos nos últimos 10 anos, são milícias pagas para matar.
Segundo um ex-policial, existe um grupo formado por policiais militares, que vai do soldado ao coronel, e que reúnen-se e recebem dinheiro para assassinarem. “Eles tem milícia que faz segurança de posto de gasolina e rede de supermercados, cobranças, casas de show e também agencia assassinatos independente de quem seja a vitima”, concluiu.
Uma operação realizada pelas policias civil, militar e federal no mês de agosto, quinze pessoas foram presas, entre elas nove policiais militares e um agente penitenciário, em uma operação para desarticular grupos de extermínio que agem na Paraíba.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba, na operação, batizada de "Águas Limpas", foram mobilizados 222 policias federais, militares e civis. Eles cumpriram 19 mandados de prisão e 38 mandados de busca e apreensão.
Em Brasília, foi preso um policial militar que, segundo a polícia paraibana, comercializava armas e munições, abastecendo organizações criminosas na região de João Pessoa.
A polícia apreendeu grande quantidade de munição e dezenas de armas de fogo, seis silenciadores e até uma caneta que dispara balas.
Os presos foram levados para a Central de Polícia, em João Pessoa, onde prestaram depoimento. Depois eles foram transferidos para um presídio da capital e para celas de batalhões da Polícia Militar.
Segundo o secretário da Secretaria da Paraíba, Gustavo Ferraz Gominho, as investigações foram iniciadas em março de 2009. Segundo ele, alguns grupos agiam há pelo menos dez anos.
O coronel Gutenberg Nascimento, subcomandante do 1º BPM, foi afastado do comando logo após a operação, ele foi acusado de chefiar o grupo de extermínio na Paraíba.
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