Visando tomar o mandato de André no tapetão Edvaldo Neto buscou escritório de ex-ministro em Brasilia
O vídeo com a gravação da trama sacudiu Cabedelo e gerou bate-boca na Câmara
A cidade de Cabedelo e a Paraíba acordou chocada, uma semana atrás, com os vídeos que escancararam os planos do presidente da Câmara Municipal de cidade, Edvaldo Neto, para derrubar o prefeito André Coutinho.
Nas conversas captada pelas imagens, ele falava que estava começando a “mexer os pausinhos agora” em virtual tentativa de exercer tráfico de influência no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Uma apuração profunda, revelou o roteiro da trama em Brasília, que incluía muito mais que a conversa indiscreta em um Uber, possivelmente gravada por um dos participantes.
Eles procuraram, na capital federal, o escritório do ex-ministro José Eduardo Cardozo, o Martins Cardozo Advogados Associados.
A escolha revela o porquê de a contratação custar “dois rins”, como disse o ex-secretário de Indústria e Comércio de Cabedelo, Fernando Sobrinho, e ainda “uma parte da prefeitura”, como confessou desavergonhadamente, entre risos, na gravação, o presidente Edvaldo Neto.
O escritório com larga tradição no direito eleitoral, é o mais caro de Brasília e, por tabela, um dos mais caros do Brasil.
Confrontado sobre o assunto na sessão desta terça-feira (11), Edvaldo Neto admitiu que foi a Brasília usando verba pública, junto com Fernando Sobinho (que foi exonerado da prefeitura no outro dia) e Diego Carvalho, outro que foi exonerado pelo prefeito André Coutinho.
A missão, segundo ele, era contratar um escritório de advocacia para se somar aos cinco já contratados pela prefeitura.
Apesar de os já existentes serem suficientes para defender o Brasil na briga contra o tarifaço americano, o novo acordo aconteceu.
O site teve acesso a consultas ao andamento da Ação de Investigação Eleitoral (Aije) que pede a cassação de André Coutinho, feitas por Poliane Carvalho Almeida.
Ela é advogada do escritório Martins Cardozo Advogados Associados.
Uma consulta rápida a políticos e advogados com trânsito em Brasília indica que uma causa no escritório do ex-ministro não sai por menos de R$ 3 milhões.
Fica fácil, com isso, saber por que a contratação vai custar “dois rins” e “uma parte da prefeitura”.
Fonte: parayba.com.br
Foto: Cabedelo na Rede/paraiba.com.br
Edição de texto e imagem: AS, o influencer Digital


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