Segundo informações repassadas à redação do Cabedelo na Rede, o renomado advogado Rougger Xavier Guerra que responde pelo jurídico de Lucas Santino, Graça Rezende, entre outros parlamentares da Câmara e também integra a equipe jurídica da Coligação do prefeito Vitor Hugo, teve seu escritório contratado para responder pela defesa do Rafael Cunha, acusado de vender 120 terrenos na atual gestão da prefeitura de Cabedelo, sem a devida propriedade dos mesmos.
Rafael Cunha, é acusado de vender 120 terrenos no bairro Jacaré, ao atual gestor da prefeitura de Cabedelo pela bagatela de R$ 2.950,000,00 (dois milhões, novecentos e cinquenta mil reais) e quando já tinha sido repassado mais de R$ 2,5 milhões, a prefeitura constatou que o mesmo não era o devido proprietário legal dos imóveis.
O atual gestor, através de seu procurador, tentou colocar na conta do
ex-prefeito a malfadada negociação o que obrigou Leto Viana a emitir nota repudiando
a informação, alegando que em sua gestão até foi procurado para tal negociação.
Porém, foi descartada por várias razoes que eram de conhecimento público. Em
sua nota, Leto ainda faz insinuações afirmando que sabia quais os verdadeiros
motivos que levaram Vitor Hugo a concretizar a compra dos tais terrenos.
A cada dia uma novidade se descobre neste caso. Durante a semana passada a internet foi inundada com a informação de que o empenho que pagou o negócio teria sido gerado com a rubrica do ex contador Arthur Gadelha, demitido por Vitor Hugo em 2018, um ano antes das assinaturas de compra e venda dos imóveis, quando respondia pela contabilidade da prefeitura a contadora Maria Aparecida Pereira Rodrigues.
Vale salientar que não há nada que impeça o renomado advogado de atuar
em defesa do suposto negociador dos terrenos com a prefeitura. Estranho é o escritório
de um advogado que presta serviços para o prefeito ser convidado para fazer a defesa
do suposto enganador da edilidade enganada.
Mais estranho ainda é, a prefeitura efetivar a tal compra sem constatar
a propriedade do imóvel. Isso é inconcebível, para não dizer que é um atestado
de incompetência jurídica! A menos que a procuradoria não tenha analisado o
caso para realização da compra. O fato é que, para dar credibilidade jurídica
ao negócio, um documento (suposto TAC) foi assinado no MP e divulgado nas redes
sociais, quando a negociação foi efetivada.
LEIA ABAIXO A NOTA DO EX-PREFEITO SOBRE
O ASSUNTO E OUTROS DOCUMENTOS MENCIONADOS NA MATÉRIA:
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