A ‘peça’ do Gaeco desmonta ‘mecanismo’ de corrupção em Cabedelo e população fica horrorizada
A investigação do
Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado no município de Cabedelo é
modelar. O método de coleta de provas, do confronto de versões e o garimpo de
informações por meio de alta tecnologia demonstram que o Ministério Público da
Paraíba está pronto para cumprir seu papel.
Atuação firme do
promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, garante autonomia,
independência e confiabilidade nos procedimentos. No caso de Cabedelo, o Grupo
apontou num alvo e descobriu que a renúncia do então prefeito Luceninha do
cargo era apenas a ponta do iceberg.
A investigação
descortina toda uma práxis política imperante na cidade, onde autoridades do
Legislativo e Executivo tabelam uma fórmula de retroalimentação a partir de
toda uma estrutura montada para favorecimento ilícito por meio de vantagens
indevidas.
Cá entre nós. Uma
prática longe de ser exclusividade na cidade portuária. Em muitos lugares dessa
Paraíba nesse instante tem gente fraudando licitações, forjando notas frias e
embolsando dinheiro público. Mas, o caso de Cabedelo é espantoso. Lá, eles
debocharam dos limites e pagaram pra ver.
Não sabiam que no
caminho havia um Gaeco e uma força tarefa pronta e preparada para botar gosto
ruim na orgia com o erário, perpetrada despudorada e insaciavelmente pela
prostituição instalada bem na beira do cais da cidade portuária.
Por Heron Cid
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