Profissionais com ensino superior e pós-graduação recebem salário mínimo para trabalharem a inclusão em Cabedelo
Existe
na prefeitura municipal de Cabedelo um grupo de 14 profissionais concursados (conhecidos
como G14) todos técnicos com ensino superior, pós-graduados e que recebem
apenas um salário mínimo para trabalharem a inclusão no município. A Psicóloga
Janaina Lucena e a Assistente Social Joelucia Leite integram esse grupo e
falaram a nossa reportagem sobre as dificuldades vivenciadas no município e as reivindicações
da categoria.
Elas
criticaram a falta de diálogo da prefeitura, repudiaram os descontos dos dias paralisados
feitos em seus contracheques do mês de março, cobram a aprovação do PCCR,
afirmam que o aumento anunciado na verdade é o repasse do governo federal, reiteram
que não ouve acordo no MP e enxergam fundamentos na greve do magistério no município.
“A
greve tem fundamento e não é ilegal. A população deste município sempre esteve
adormecida aceitando inclusive, escola sem estrutura alguma, como bem
reconheceu a secretaria de educação em sessão da Câmara. Se fossem dados alvarás
de funcionamento a essas escolas, muitas delas não teriam condições mínimas de
funcionamento”, afirmaram. Clique aqui para ouvir a Psicóloga Janaina e Aqui para ouvirJoelúcia Leite
Alguns
servidores informaram a assembléia que deliberou pela manutenção da greve, que o
gestor municipal de Cabedelo mandou retirar dos contracheques dos grevistas, os
dias não trabalhados, mesmo sem a justiça se posicionar pela ilegalidade da
greve, o que consideram um absurdo.
O
comando de greve ainda acusa a gestão municipal de ligar para alguns servidores
em greve, pressionando-os e ameaçando-os para que voltem ao trabalho, sobre
pena de serem transferidos ou demitidos.
Texto/Foto/Reportagem:
Aguinaldo Silva
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