9 dos 15 vereadores de Cabedelo acusam a Presidente Geusa e o vereador Eudes de darem um golpe para assumir a prefeitura e a Câmara da cidade

Segundo os nove vereadores da bancada do prefeito Vitor Hugo, o que aconteceu na sessão do último dia 27/11, na Câmara de Cabedelo, foi um golpe. 
Eles afirmam que o projeto de resolução 10/2018 de autoria do Vereador Eudes, era na verdade, uma pegadinha e foi incluído na pauta para votação em caráter de urgência urgentíssima, pela presidente Geusa, entre vários outros projetos oriundo do executivo.
O mesmo, além de não ter sido subscrito por nenhum outro parlamentar além do autor, não foi distribuído avulso ou eletronicamente aos vereadores e sua ementa omitiu o verdadeiro objeto de sua intenção. 
No parlamento, as discussões que antecede a votação servem para esclarecer o conteúdo da propositura a ser votada e orientar o parlamentar a se posicionar.
“ veja que a ementa da resolução reza apenas que ‘referenda ato do presidente n° 40/2018 que afasta vereadores do exercício das funções públicas e dar outras providências’ omitindo a recomposição e a eleição da mesa diretora da casa para o biênio 2019/2020”. Afirmam os vereadores da base.
Para os nove vereadores da base de Vitor Hugo na  Câmara de Cabedelo, apenas os requerimentos de urgência urgentíssima e de votação por escrutínio secreto, foram assinados pela bancada. “Como votar modificação na mesa diretora da casa sem discussão?” pergunta Pereira, vereador líder do prefeito na Câmara. 
O vereador Rei afirma que, além de não ter sido ouvido para a inclusão de seu nome na composição da nova mesa diretora do próximo biênio, afirma não está presente na referida sessão e que sua assinatura foi falsificada.
Por sua vez, a vereadora Geusa rebate as acusações afirma não entender por que os vereadores mudaram de opinião. “O prefeito deve ter forçado os meus nobres colegas a modificarem seus posicionamentos aqui na casa” alfineta Geusa que, pela resolução, deve assumir a presidência da Câmara  e consequentemente, a prefeitura, em 01 de janeiro de 2019 até as eleições de 17/03/2019.
O fato é que o episódio, triste para a políticas cabedelense, desestabiliza a credibilidade política e administrativa da cidade que começava a receber a confiança da sociedade e agora será equiparada a Bayeux e Santa Rita. 
Na noite desta quinta-feira  (29) a oposição e a presidenta Geusa não compareceram nem para abrir a Câmara. Porém, sobre a presidência de Divino Felizardo, aproveitando a presença do povo e a maioria dos vereadores da Casa, realizou a sessão programada para hoje, no meio da rua, em frete ao prédio sede da Câmara. 
Na sessão de hoje, os vereadores anularam toda votação da última terça-feira. conclamaram o povo a mobilizarem-se contra o que chamam de “golpe” e para estarem presentes na próxima sessão ordinária da Casa, onde o assunto vai repercutir.
Texto: Aguinaldo Silva. Foto e vídeo: Elias Martins 
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