Manifestantes enfrentam PM ao invadir Brasília e as ruas de todo o país pedindo a saída de Temer e a convocação de novas eleições

A noite desta quinta-feira (18/05) foi marcada por grandes manifestações em várias cidades do país. Atendendo ao chamado das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular e de diversas organizações sociais, o povo brasileiro foi às ruas pedir a imediata saída de Michel Temer da Presidência da República e também a convocação de novas eleições diretas.
Em todos os cantos do Brasil, trabalhadores de várias categorias, estudantes, militantes de movimentos de negras e negros, LGBTs, feministas, indígenas, trabalhadores ruais, militantes da luta por moradia e tantos outros setores organizados demonstraram que não aceitarão que um presidente ilegítimo, afundado em uma série de denúncias nas delações da operação Lava Jato, siga no comando do Palácio do Planalto tentando aprovar reformas que ameaçam direitos e colocam em risco o futuro de milhares de pessoas.
Ao longo do dia, com a repercussão das gravações apresentadas na noite da quarta-feira (17) pelo empresário Joesley Batista, da JBS, controladora da Friboi, apontando que Temer comprou o silêncio do ex-presidente da Câmara e deputado cassado, Eduardo Cunha, a convocação dos atos pelo #ForaTemer ganhou força e repercussão nas redes sociais, garantindo grandes e belas manifestações nas principais capitais.
Além de Brasília, houveram manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Vitória, Salvador, Recife, Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza e tantas outras encerraram a quinta-feira pedindo o impeachment do presidente ilegítimo e a queda de aliados, como o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, e todo o primeiro escalão do governo envolvido no esquema de corrupção.
Com medo do povo, Temer convoca Forças Armadas para repressão
Temer publicou um decreto convocando as Forças Armadas para atuar no ato “Ocupa Brasília”. Em termos técnicos, o presidente apelou para a Garantia da Lei e da Ordem – convocadas exclusivamente pela Presidência da República em casos em que há “esgotamento” das forças de segurança, ou seja, em “graves perturbações da ordem”. A medida foi duramente criticada até por aliados de primeira ordem do governo como o deputado Rodrigo Maia que achou exagerada a atitude de Temer.
Histórico
"Essa não é a primeira vez que o governo golpista é criticado pelo uso abusivo das Forças Armadas. Em 2016, Temer baixou um decreto que devolveu as funções administrativas ao Exército, Marinha e Aeronáutica, derrubando decisão anterior da presidenta eleita Dilma Rousseff. Em janeiro desse ano, o governo golpista também autorizou as Forças Armadas a atuarem nos presídios para fazer inspeções rotineiras."  afirmam os partidos de oposição e Lideranças, intelectuais, parlamentares e manifestantes que criticam a medida por ser inconstitucional e por extrapolar as prerrogativas das forças de segurança e um desvirtuamento de suas atividades.
Fonte: Assessoria das Frentes, partidos e movimentos sociais.
Edição de Texto: Aguinaldo Silva
Fotos: Internet
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